Polícia apura se candidato a vereador em Caldas Novas (GO) estuprou cadela
Imagens que mostram o crime circulam nas redes sociais. O delegado Rogério Moreira informou que o caso está em investigação
atualizado
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A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga se um candidato a vereador de Caldas Novas (GO) é o homem filmado estuprando uma cadela. A cidade está localizada a cerca de 300 quilômetros de Brasília e fica a uma distância aproximada de 170 quilômetros de Goiânia (GO).
O caso teria ocorrido em 31 de outubro, mas a ocorrência só foi registrada na manhã desta quarta-feira (4/11). De acordo com a denúncia, o dono do animal, que seria vizinho do suspeito, fez as imagens ao perceber os abusos.
À coluna Grande Angular, o delegado titular de Caldas Novas, Rogério Moreira, disse que o animal e o local onde teriam ocorrido os maus-tratos passaram por perícia.
A apuração policial está avançada, de acordo com o delegado. O dono da cadela e o policial militar que esteve na casa foram ouvidos. Agora, falta o suspeito ser localizado e interrogado. “Se, ao fim da investigação, constatar que ele é o autor, será indiciado”, informou Moreira.
O caso foi denunciado nas redes sociais, nesta quarta-feira, pelo protetor de animais Josiel Pedro Barbosa. Com o nome de Josiel dos Cachorros (PDT), ele também é candidato a vereador em Caldas Novas.
Josiel acompanhou o atendimento veterinário prestado à cadela vítima dos maus-tratos e postou as imagens do resgate nas redes sociais. “É uma cachorrinha com bastante trauma, medo. Ela morre de medo de homem e chora”, contou.
O deputado federal Fred Costa (Patriota-MG), autor da proposta que deu origem à lei que aumenta a pena por maus-tratos a animais, também acompanha o caso.
Nas redes sociais, o parlamentar disse que está em contato com as autoridades policiais e que vai entrar com representação no Ministério Público.
O outro lado
A reportagem tenta contato com o acusado e com o partido ao qual o candidato é filiado. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações. O Metrópoles optou por não divulgar, neste momento, o nome do candidato, porque ele é considerado suspeito, e a autoria do crime ainda não foi confirmada pela polícia.