PM reforça segurança no STF: “O protocolo é um dos mais rígidos”
A governadora em exercício do DF, Celina Leão (PP), reuniu-se com o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, nesta 5ª
atualizado
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O secretário executivo de Segurança Pública do Distrito Federal, Alexandre Patury, disse que a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforçará o perímetro do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte, que tem segurança própria, agora contará com o apoio da força distrital.
Após reunião no STF com a presença da governadora em exercício do DF, Celina Leão (PP), Patury disse que “não tem lugar que seja mais seguro do que a Esplanada” e citou que “as ocorrências são mínimas” no local.
O secretário afirmou a jornalistas que o protocolo da Esplanada dos Ministérios para eventos é rígido, mas a situação é diferente quando trata-se de um ataque individual.
“O protocolo aqui da Esplanada é um dos mais rígidos do país. Acho que não tem lugar, no Brasil, que seja mais seguro do que a Esplanada. Tudo que é organizado, a inteligência consegue captar e visualizar. Agora, situações esporádicas, onde uma pessoa termina cometendo um tipo de atentado, dificulta um pouco”, declarou. Assista:
“A governadora em exercício [Celina Leão] deu a ordem para que fosse feito o reforço do perímetro, até pela preocupação com a sensação de segurança. Eu digo sensação porque aqui, nesse perímetro, as ocorrências são mínimas. País Europeu não tem número de ocorrências que tem aqui nesse perímetro. É muito baixo. Há um policiamento ostensivo, muito forte. Todas as casas têm sua polícia. Então, assim, dizer que aqui é um ambiente inseguro, isso é uma falácia, uma inverdade. Mas sempre há espaço para reavaliação e melhora”, afirmou o secretário executivo.
Celina disse à coluna que “todas as situações de ameaça estão sendo acompanhadas” pelo Governo do Distrito Federal. Nesta quinta-feira (14/11), grades voltaram a ser colocadas ao redor do STF.
O chaveiro Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, acionou artefatos explosivos em um carro no estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados, na noite dessa quarta-feira (13/11). Em seguida, arremessou outros explosivos em direção ao STF e morreu atingido por um deles.