PM acusado de participar do assassinato de Marielle é internado
Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe, foi internado no Hospital Central da Polícia Militar, no Rio de Janeiro, para tratar úlcera
atualizado
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O policial militar e ex-assessor de Domingos Brazão no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Robson Calixto Fonseca, está internado no Hospital Central da Polícia Militar para tratar uma úlcera. Ele foi preso em maio último, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
O relatório médico de Robson detalhou que ele chegou à emergência da unidade de saúde na última segunda-feira (26/8), com indicação para receber antibióticos contra “úlcera venosa em região maleolar do membro inferior direito”.
O boletim do Hospital Central da Polícia Militar informou, ainda, que Robson tentou tratar a infecção com antibióticos via oral por 30 dias. Após a internação, porém, ele fez exames de sangue e, agora, recebe medicamentos de mesmo tipo por via intravenosa.
O documento acrescentou que o paciente “se encontra estável do ponto de vista hemodinâmico e ventilatório” e não tem previsão de alta. Além disso, Robson tem hipertensão e trombofilia; por isso, é acompanhando pela equipe de cirurgia vascular, além de profissionais da clínica médica.
O policial militar, conhecido como “Peixe”, foi acusado de ceder a arma que foi usada no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e do motorista do carro em que ela estava, Anderson Gomes.
A relação de Robson com Domingos Brazão, acusado de ser o mandante do homicídio de Marielle e Anderson, é antiga. Antes de ocupar um cargo comissionado de R$ 26 mil no gabinete do então conselheiro do Tribunal de Contas, os dois trabalharam juntos quando o réu era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.