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PF vai apurar junto ao STF se explosões têm relação com outros casos

Chefe da Casa Civil do DF confirmou a apuração. Francisco Wanderley Luiz, 59, explodiu uma bomba em frente ao STF e morreu

atualizado

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Foto colorida de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos - Metrópoles - Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para apurar as circunstâncias das explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (13/11). Francisco Wanderley Luiz (foto em destaque), 59, explodiu uma bomba na frente à Corte e acabou se ferindo de forma fatal.

O chefe da Casa Civil do Distrito Federal, Gustavo Rocha, afirmou em entrevista coletiva no Palácio do Buriti que o inquérito será encaminhado ao STF para que se investigue se o atentado tem relação com alguma outra apuração em curso.

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A situação ocorreu por volta das 19h30
Fortes explosões foram registradas nas proximidades do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quarta-feira (13/11).
Segundo testemunha, um homem acionou um artefato explosivo contra si mesmo
Relatos de pessoas que estavam no local dão conta de que foram ouvidas fortes explosões em diferentes pontos da Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios
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Ele ainda teria tantado lançar os explosivos conta a estátua que fica em frente ao prédio do STF

Fotos:Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela
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A situação ocorreu por volta das 19h30

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Fortes explosões foram registradas nas proximidades do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quarta-feira (13/11).

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Segundo testemunha, um homem acionou um artefato explosivo contra si mesmo

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Relatos de pessoas que estavam no local dão conta de que foram ouvidas fortes explosões em diferentes pontos da Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios

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Uma pessoa morreu.

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Momentos antes de um carro carregado com fogos de artifício explodir no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, Francisco Wanderley Luiz antecipou nas redes sociais o ataque.

Segundo a mensagem divulgada por Francisco, bombas estariam armadas nas casas de quatro figuras públicas: “Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são VELHOS CEBÔSOS nojentos”, escreveu ele, em imagem publicada no Facebook.

“Agir com rigor”

De Roma, na Itália, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), cobrou rigor e celeridade na investigação.

“Muito grave o que acaba de ocorrer na Praça dos Três Poderes e no Anexo 4 da Câmara dos Deputados. Todas as unidades de segurança e de inteligência do Governo do Distrito Federal estão orientadas a agir com rigor e celeridade para identificar o autor ou os autores, bem como a motivação para esses ataques”, destacou em manifestação do chefe do executivo local foi feita pelas redes sociais.

Francisco Wanderley Luiz usava o codinome Tiü França nas redes sociais. Ele morava em Rio do Sul (SC) e foi candidato a vereador pelo município catarinense em 2020. Com 98 votos, não conseguiu se eleger.

Nas redes sociais, Francisco escreveu mensagens sugerindo um ataque com bombas contra alvos políticos que ele chama de “comunistas de merda”.

O corpo de Francisco ficou completamente desfigurado. O lado direito da cabeça e a mão direita do homem ficaram dilacerados pela explosão. Restos mortais dele foram arremessados a metros do corpo.

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