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Pesquisa levada a Lewandowski diz que 87% apoiam mudança na segurança

O levantamento encomendado pelo IREE ao Ipespe foi realizado entre 9 e 14 de outubro e aponta onde a população se sente mais insegura

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Imagem colorida de uma mão apontando uma arma de fogo
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Uma pesquisa encomendada pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) aponta que 87% dos entrevistados consideram muito importante ou importante que haja a reformulação da segurança pública no Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, apresentaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança a governadores, nesta quinta-feira (31/10). A coluna apurou que a pesquisa sobre o tema foi levada ao ministro na semana passada, pela ex-senadora e atual presidente do IREE Brasília, Kátia Abreu. De acordo com o levantamento, para 79%, a segurança pública do país vai melhorar muito ou melhorar caso as medidas sejam aprovadas.

A pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), entre 9 e 14 de outubro de 2024, mostra que a insegurança é maior nas periferias e nas capitais do que no interior do país. De acordo com o resultado, 61% dos moradores das periferias se sentem inseguros ou muito inseguros. Nas capitais, a sensação de insegurança foi declarada por 58%.

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Lula e Alckmin assistem à apresentação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, sobre a PEC da segurança pública
Lewandowski apresentou principais pontos da proposta
O presidente Lula convocou governadores para discurtir a PEC da segurança pública
Lula em reunião com governadores
Governadores reunidos no Palácio do Planalto para discutir segurança pública
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Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski

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Lula e Alckmin assistem à apresentação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, sobre a PEC da segurança pública

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Lewandowski apresentou principais pontos da proposta

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O presidente Lula convocou governadores para discurtir a PEC da segurança pública

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Lula em reunião com governadores

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Governadores reunidos no Palácio do Planalto para discutir segurança pública

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Alckmin, Lula e Rui Costa em reunião com governadores

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Presidente Lula e o vice-presidente, Geraldo Alckmin

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Mário Sarrubo, secretário nacional de Segurança Pública do MJSP

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A pesquisa revela que, na percepção pública, a segurança é a segunda área com os “maiores problemas” no país, ficando atrás apenas da saúde.

Para 53%, a segurança pública do Brasil é ruim ou péssima. Os índices de desaprovação são maiores entre a população com ensino superior (64%) e entre os cidadãos que desaprovam o governo Lula (64%).

A segurança pública é melhor avaliada, em nível estadual, no Centro-Oeste e no Sul, onde 47% dos entrevistados deram nota de 7 a 10. Essa nota foi escolhida por apenas 30% dos entrevistados do Sudoeste e do Nordeste e 34% do Norte.

Relevância das propostas

A pesquisa questionou os cidadãos sobre a importância de itens da PEC da Segurança. No total, 90% acham muito importante ou importante a padronização, em todo o país, de cursos de capacitação, reciclagem e protocolo de abordagem das polícias. E 89% aprovam o aumento do uso da Polícia Federal no combate a facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).

Os índices de aprovação também são altíssimos em relação à possibilidade de regulamentar sistema unificado para registro de ocorrências, de integrar dados dos estados e autorizar acesso de todas as forças policiais ao histórico criminal de uma pessoa (88%).

Segundo o levantamento, 87% consideram importante ou muito importante que a PF investigue organizações criminosas e milícias privadas quando houver repercussão interestadual e internacional, além de atuar no combate à degradação do meio ambiente.

Quando questionados sobre a proposta para estados aderirem às normas do programa de câmeras corporais para os policiais, 80% classificaram a medida como importante ou muito importante.

A pesquisa sobre segurança pública realizada pelo Ipespe a pedido do IREE tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,45%.

 

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