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Paulo Pimenta recebe representantes da imprensa, condena agressões e reafirma compromisso com trabalho de jornalistas

O ministro da Secom, Paulo Pimenta, se solidarizou com profissionais da imprensa agredidos nos atos terroristas e prometeu acompanhar caso

atualizado

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Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Fotografia colorida de grupo reunido
1 de 1 Fotografia colorida de grupo reunido - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, recebeu representantes da imprensa, nesta segunda-feira (9/1), para prestar solidariedade aos jornalistas agredidos durante os atos terroristas que ocorreram em Brasília, no domingo (8/1) e reforçar o compromisso com a liberdade de imprensa. Esteve presente também no encontro o secretário de Políticas Digitais da Secom, João Brant.

“Queria manifestar minha solidariedade e reafirmar nosso compromisso com a liberdade de trabalho dos jornalistas”, disse Paulo Pimenta ao grupo.

O ministro também se comprometeu a intermediar contato com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para apurar os casos registrados de violência contra jornalistas na capital. Pelo menos 14 profissionais da imprensa foram agredidos ou tiveram equipamentos roubados durante a cobertura dos atos terroristas.

Paulo Pimenta disse aos representantes da imprensa que o jornalismo é um dos pilares da democracia e afirmou ser inaceitável o cerceamento do direito de os profissionais exercerem o trabalho. Segundo o ministro, ele vai acompanhar pessoalmente as apurações e solicitará à polícia a criação de um “ambiente seguro para que jornalistas registrem ocorrências”.

Veja fotos da invasão Congresso:

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Manifestantes declaram que o objetivo é invadir o Congresso
Policiais militares não conseguiram impedir as invasões
Bolsonaristas furam bloqueios na Esplanada e invadem o Congresso Nacional
As forças de segurança tinham isolado a área. Os manifestantes só poderiam ir até as bandeiras em frente ao Congresso. Mas os terroristas romperam a barreira
Bolsonaristas na Praça dos Três Poderes
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Bolsonaristas quebram bloqueio na Esplanada e sobem rampa do Congresso

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Manifestantes declaram que o objetivo é invadir o Congresso

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Policiais militares não conseguiram impedir as invasões

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Bolsonaristas furam bloqueios na Esplanada e invadem o Congresso Nacional

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As forças de segurança tinham isolado a área. Os manifestantes só poderiam ir até as bandeiras em frente ao Congresso. Mas os terroristas romperam a barreira

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Bolsonaristas na Praça dos Três Poderes

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Bolsonaristas na Praça dos Três Poderes

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Bolsonaristas caminhando em direção à Esplanada

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Bolsonaristas caminhando em direção à Esplanada

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Bolsonaristas caminhando em direção à Esplanada

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Bolsonaristas caminhando em direção à Esplanada

Participaram da reunião integrantes do Sindicato dos Jornalistas do DF, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da organização Repórteres sem Fronteiras.

Uma das profissionais agredidas é a fotojornalista do Metrópoles Rafaela Felicciano. Ela foi cercada por 10 homens, levou chutes, socos e teve o cartão de memória da máquina fotográfica e o celular roubados pelos criminosos. Rafaela foi ao encontro com o ministro, acompanhada da editora-executiva do Metrópoles, Priscilla Borges.

O diretor da Abraji Guilherme Amado disse que a iniciativa da Secom de se solidarizar com jornalistas e se comprometer a acompanhar as apurações “é inédita e bem-vinda”.

“O ministro Paulo Pimenta afirmou que pediria ao presidente Lula que falasse ao país em defesa da liberdade de imprensa e da segurança do exercício da imprensa. Isso é fundamental. Depois de quatro anos com o chefe do Executivo atacando jornalistas, será muito importante que o novo governo acene na direção do respeito ao nosso trabalho”, disse o diretor da Abraji.

A coordenadora-geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF, Juliana Cézar Nunes, disse que os terroristas “visivelmente tiveram padrão de abordagem dos jornalistas, tanto em termos de abordagem, agressões físicas e roubo de equipamentos”.

Veja fotos da invasão Planalto:

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Manifestantes quebraram as janelas
Extremistas quebram móveis do interior do Palácio
Vídeo mostra estrago causado no interior do prédio
Há gavetas reviradas e armários depredados
Congresso Nacional e STF também foram invadidos
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Extremistas conseguiram entrar no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro de 2023

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Manifestantes quebraram as janelas

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Extremistas quebram móveis do interior do Palácio

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Vídeo mostra estrago causado no interior do prédio

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Há gavetas reviradas e armários depredados

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Congresso Nacional e STF também foram invadidos

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“Os policiais militares não protegeram e não acolheram os jornalistas que foram pedir ajuda. Pelo contrário, eles também cometeram agressões. A gente considera fundamental que o governo federal, por meio da equipe de intervenção, priorize as investigações das agressões contra jornalistas e que haja escuta atenta, em separado e segura dos jornalistas. Esperamos que os responsáveis, tanto os terroristas quanto os policiais militares omissos, sejam devidamente identificados”, afirmou Juliana.

A Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas solicitaram ao ministro da Secom ações de curto prazo, como identificação e punição dos responsáveis pelas agressões, adoção de discurso institucional de valorização do jornalismo e diálogo com os empregadores para cobrar ou alertar sobre a necessidade de adoção de medidas de segurança mitigatórias aos riscos.

Em médio prazo, os representantes dos jornalistas pediram que o governo federal dê apoio à proposta da FIJ de criação de convenção da ONU específica para segurança de jornalistas e crie o Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas.

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