Janaina Paschoal cobra que Bolsonaro explique viagem aos EUA a apoiadores
Janaina Paschoal disse que Jair Bolsonaro deveria ter “consideração às pessoas que tanto o apoiam” e pedir para que elas voltem para casa
atualizado
Compartilhar notícia
A deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB-SP) cobrou postura do presidente Jair Bolsonaro (PL) diante das informações de que irá para os Estados Unidos e deixará para trás os apoiadores que estão há quase dois meses mobilizados contra a posse de Lula (PT).
“Por consideração às pessoas que tanto o apoiam, Bolsonaro deveria esclarecer os manifestantes e pedir que retornem para casa. Explicar que se afastará por um tempo, até para regressar e participar ativamente da futura oposição”, escreveu Janaina no Twitter, nesta quarta-feira (28/12).
Equipe do GSI desembarca em Orlando para preparar chegada de Bolsonaro
A deputada estadual, que concorreu a uma vaga no Senado em 2022 mas não se elegeu, saiu em defesa dos manifestantes que pedem intervenção das Forças Armadas. Ela disse que “Lula já começará errando (feio) se eleger essas pessoas como inimigas, tratando-as coletivamente como criminosas”.
“O Direito Penal não permite a generalização que vem sendo feita e a inteligência não recomenda”, afirmou.
Por consideração às pessoas que tanto o apoiam, Bolsonaro deveria esclarecer os manifestantes e pedir que retornem para casa. Explicar que se afastará por um tempo, até para regressar e participar ativamente da futura oposição.
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) December 28, 2022
Viagem
Bolsonaro viajará para os Estados Unidos em um avião da Força Aérea Brasileira antes da posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023, conforme noticiado pela coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles. A expectativa é de que o atual presidente da República embarque na próxima sexta-feira (30/12).
Na Flórida, onde pretende passar um período sabático, Bolsonaro deve ficar em uma casa num condomínio de brasileiros. Segundo auxiliares, a residência teria sido emprestada por um fazendeiro, cujo nome o entorno do presidente tenta manter em sigilo.