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Ônibus recusam embarque de jovem autista e cão de serviço em Brasília

Jovem autista usa cão de serviço para auxiliá-lo nas atividades. Ele disse que 3 ônibus recusaram parar para que ele e o cachorro entrassem

atualizado

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Divulgação/Arquivo pessoal
Rapaz e cão de serviço
1 de 1 Rapaz e cão de serviço - Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

O jovem autista Arthur Skyler Santana de Franca, 22 anos, disse que três ônibus recusaram seu embarque com Atlas, cão que o auxilia nas atividades do dia a dia. O caso ocorreu por volta das 21h30 de domingo (20/3), em uma parada de ônibus nas proximidades da Torre de TV, em Brasília.

Arthur disse que se revolta por não poder transitar pela cidade “como uma pessoa qualquer faria”. “Autista também é gente, autista também precisa de acessibilidade, de tecnologia assistiva e ter seus direitos garantidos”, afirmou.

Veja fotos de Arthur e Atlas:

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O jovem Arthur Skyler Santana de Franca, 22 anos, viajou com Atlas
O pastor alemão malinois é cachorro de assistência emocional
A Gol foi obrigada por determinação judicial a deixar o cão viajar com o dono
O cão é adestrado
Arthur tem autismo, disforia sensível à rejeição e transtorno de processamento sensorial
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Rapaz com autismo viaja em voo com cão após obter autorização judicial

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O jovem Arthur Skyler Santana de Franca, 22 anos, viajou com Atlas

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O pastor alemão malinois é cachorro de assistência emocional

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A Gol foi obrigada por determinação judicial a deixar o cão viajar com o dono

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O cão é adestrado

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Arthur tem autismo, disforia sensível à rejeição e transtorno de processamento sensorial

Segundo o rapaz, Atlas o “ajuda em crises, alertando antes ou agindo durante elas”: “Pode também me guiar fora de locais, caso eu esteja sobrecarregado, buscar remédios e abrir portas”.

Arthur e Atlas também tiveram dificuldade para utilizar outros transportes. O jovem autista entrou na Justiça para obter autorização a fim de embarcar junto a seu cão de serviço em um voo com destino a São Paulo.

Em novembro do ano passado, o rapaz e o cachorro foram barrados por agentes de segurança em um dos terminais do Metrô-DF.

Em relação à recusa dos ônibus, o jovem pretende entrar na Justiça, representado pela advogada Patrícia Silva. “Novamente, o transporte público decepciona e ignora os passageiros que estão acompanhados de seus cães de assistência em um ponto de ônibus em região central da cidade. Quando veremos os direitos e dignidade das pessoas com deficiência respeitados, como lei que já existe, e com conscientização?”, questionou a advogada.

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