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Obras para compensar impacto de prédios no Park Sul atrasam 12 anos

Empresas assinaram Termo de Compromisso com o GDF em 2008, mas o pouco que fizeram até agora é obrigatório para qualquer empreendimento

atualizado

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Guará II
1 de 1 Guará II - Foto: Rafaela Felicciano/ Metrópoles

Doze anos depois de um compromisso assumido oficialmente, as empresas responsáveis por nove empreendimentos imobiliários no Park Sul ainda não cumpriram a maioria das medidas compensatórias alinhadas entre construtoras e governo para a criação do bairro residencial ao lado do ParkShopping.

O objetivo do Termo de Compromisso nº 01/2008 era garantir que as construtoras executassem obras para minimizar o impacto dos novos prédios. Em contrapartida, o GDF liberou alvarás de construção e Habite-se de todos os edifícios.

Os empreendimentos alvo do acordo são: Park Studios, Ilhas Maurício, Park Sul Prime Residence, Super Quadra Living Park Sul, Park Premium, Soltec, Vista Park Sul, Base II e Jade.

As empresas signatárias são JC Gontijo, Emplavi, Villela e Carvalho, Real Engenharia, Alfa Empreendimentos Imobiliários, Polimaq Empreendimentos Imobiliários, JTA Investimentos e ICD Investimentos Imobiliários.

O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), documento responsável por definir as medidas para amenizar os efeitos das construções, levou mais de quatro anos para ser aprovado. E os itens do projeto ainda passaram por reformulação em 2017.

Desde a assinatura do TC nº 01/2008, o que foi feito diz respeito às ações obrigatórias de qualquer empreendimento. Tempo suficiente para atestar a falta de compromisso das empresas com a comunidade e de autoridade do GDF, avalista do Termo de Compromisso, no episódio.

Ainda está pendente, por exemplo, a implantação de sistema viário – o que inclui a construção de um viaduto sobre a Epia –, acessibilidade e paisagismo do Setor de Garagens e Concessionárias de Veículos (SGCV), do SIA e do Setor de Múltiplas Atividades Sul (SMAS), em trecho contíguo à Epia.

As empresas também devem executar obras do sistema de drenagem do SGCV e do trecho contíguo à Epia. Além da requalificação urbana do SGCV e do espaço público adjacente à via SOF-01 do SOF Sul.

O que dizem o GDF e as empresas

Agora, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) elabora um novo Termo de Compromisso para substituir o documento de 2008 e estabelecer obrigações, prazos de execução das medidas mitigadoras e apresentação de garantias para realização das obras.

Por meio da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF), as empreiteiras disseram ter executado tudo o que foi indicado pelo EIV e que estava na alçada direta das construtoras. E justificaram: “Algumas obras apontadas pelo TC nº 01/2008 não foram realizadas pela falta dos projetos executivos e do licenciamento ambiental, que seriam apresentados pelo GDF”.

Segundo as construtoras, o GDF vai transferir para elas a responsabilidade de elaborar e apresentar estudos, projetos executivos e licenciamento ambiental necessários. “As empresas aguardam apenas a assinatura do documento para dar início ao trabalho”, conclui a nota.

Colaborou Gabriella Furquim

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