“O agronegócio brasileiro é o mais competitivo”, diz presidente do BRB
Representantes de bancos participaram do Lide Brazil Investment Forum, realizado em Nova York, junto a parlamentares e a empresários
atualizado
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Nova York – O presidente do Banco BRB, Paulo Henrique Costa, destacou as vantagens do agronegócio brasileiro durante discurso no Lide Brazil Investment Forum, realizado em Nova York, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (14/5).
Costa disse que o agro no Brasil “é o mais sustentável, desenvolvido tecnologicamente e competitivo do mundo”. “Não por acaso, uma das linhas de negócio mais importantes da atuação do BRB é o financiamento do agronegócio, notadamente no nosso Centro-Oeste”, enfatizou.
Em Nova York, o presidente do BRB disse que o banco se reinventou nos últimos anos e alavancou os ativos de R$ 15 bilhões para R$ 50 bilhões. “Em quatro anos – no meio de uma pandemia, passando por um 8 de janeiro que afetou o Distrito Federal, e por duas guerras –, a gente conseguiu multiplicar por 12 a base de clientes e passamos a ser um banco presente no país inteiro. Hoje, estamos em 93% do território nacional”, pontuou.
Costa destacou que os bancos têm potencial de construir sonhos e ajudar a transformar realidades. “O sistema financeiro brasileiro está pronto para atuar cada vez mais no desenvolvimento, no fomento. Quando a gente ouve cada um dos governadores falar de mineração, infraestrutura, agro, sustentabilidade ambiental, é mágica para o ouvido do sistema financeiro”, disse.
O presidente do Conselho do Bradesco, Luiz Carlos Trabucco, também falou sobre as vantagens do Brasil em relação a outros países. “O mundo precisa de paz, de segurança, e o Brasil tem a oferecer segurança energética e segurança alimentar. Temos o bônus da infraestrutura, que fará com que o país seja um grande canteira de obras para melhoria da mobilidade urbana e rural. Temos um bônus de mercado interno e das reservas internacionais”, citou.
Já o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, defendeu a modernização do estado brasileiro. “Precisamos ter um estado que continue criando as condições para que nós enfrentemos os problemas reais. Como enfrentamos isso? Com efetividade, com resultados sustentáveis”, disse.
Para Sidney, é necessário que o estado aja em três frentes: “Políticas sociais sustentáveis, aquelas que caibam no orçamento; respeito e proteção ao meio ambiente; e participação da sociedade”.
Assista ao evento: