Novos presidente, vices e corregedor do TJDFT tomam posse
O novo presidente do TJDFT disse que a Corte tem a missão de fazer Justiça, o que “requer não apenas bons juízes, mas juízes bons”
atualizado
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O desembargador Waldir Leôncio Lopes tomou posse como presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), nesta segunda-feira (22/4).
Também foram empossados o novo 1º vice-presidente do TJDFT, desembargador Roberval Belianti; o 2º vice-presidente, Ângelo Canducci Passareli; e o corregedor da Justiça, Mário-Zam Belmiro Rosa. Os novos gestores ficarão nas funções até abril de 2026.
Após assumir o cargo de presidente do TJDFT, Waldir Leôncio citou projetos da nova gestão, como o aprimoramento do Processo Judicial Eletrônico (PJe) e a mudança das varas instaladas no Fórum Júlio Fabbrini Mirabete para o bloco B do Fórum de Brasília e para o prédio da antiga Vara da Infância e da Juventude.
O novo presidente do TJDFT disse que a Corte tem a missão de fazer Justiça, o que “requer não apenas bons juízes, mas juízes bons”.
“Afinal, ‘mais vale um juiz bom e prudente que uma lei boa. Com um Juiz mau e injusto, uma lei boa de nada serve, porque ele a verga e a torna injusta a seu modo’, Código Geral da Suécia, de 1734”, citou Waldir Leôncio.
Quem são
Waldir Leôncio nasceu em Fortaleza, no Ceará. Formou-se em direito pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal, em 1979, e iniciou a carreira no Poder Judiciário como defensor público, em 1981.
Em março de 1984, foi nomeado juiz de direito substituto do TJDFT. Tornou-se juiz de direito do TJDFT em 1991. Waldir Leôncio assumiu o cargo de desembargador em 2003.
Belinati tornou-se juiz de direito substituto em Mato Grosso do Sul em 1988. No ano seguinte, tomou posse no TJDFT como juiz de direito substituto. Em 2008, o magistrado foi alçado ao cargo de desembargador da Corte. Entre 2022 e 2024, atuou como presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).
Passareli foi promotor de Justiça de Minas Gerais entre 1983 e 1985, depois atuou como procurador do Estado de São Paulo. Em 1989, tomou posse como juiz de direito substituto do TJDFT. Em 2006, tornou-se desembargador. No biênio de 2022-2024, foi 1º vice-presidente do TJDFT.
Mário-Zam foi auxiliar judiciário do TJDFT de 1980 a 1984 e exerceu a função de promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entre 1984 e 1988. Tornou-se juiz de direito do TJDFT em 1992 e desembargador no ano de 2004.