Novo laboratório do HUB pode processar 100 testes de Covid-19 por dia
A UnB informou que foram investidos R$ 2,8 milhões no Laboratório de Diagnóstico Molecular do Hospital Universitário de Brasília
atualizado
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O novo laboratório do Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) tem capacidade de processar inicialmente 100 testes para detecção da Covid-19 por dia. Na unidade, inaugurada na última quinta-feira (4/2), serão analisadas amostras de pacientes, funcionários e exames usados em projetos de pesquisa desenvolvidos no hospital. O HUB é administrado pela estatal federal Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
O Laboratório de Diagnóstico Molecular foi criado por meio de projeto de pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) financiado pelo Ministério da Educação. A pasta repassou R$ 6,5 milhões para iniciativas da instituição no combate à pandemia do novo coronavírus.
Segundo a UnB, R$ 2,8 milhões foram investidos na construção, compra de insumos, equipamentos e na contratação de pessoal para a nova unidade de processamento de testes RT-PCR. O exame é feito a partir da coleta de material genético por meio de um cotonete e identifica se o coronavírus está presente.
O laboratório tem 130 metros quadrados e conta com equipamentos modernos, insumos e equipe formada por três farmacêuticas. Dois ultracongeladores que são capazes de atingir temperatura de -80 graus estão disponíveis para armazenar as amostras dos exames. Futuramente, o espaço poderá ser usado para diagnóstico molecular de outras doenças.
O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen) processa os testes RT-PCR realizados na rede pública da capital federal. Com o novo laboratório no HUB, as amostras coletadas no hospital agora serão mais enviadas ao Lacen.
“É mais uma demonstração da importância das universidades no enfrentamento à pandemia e da capacidade de dar soluções rápidas e de qualidade para os problemas do país”, disse a reitora da UnB, Márcia Abrahão.
O HUB foi um dos hospitais do Distrito Federal que receberam pacientes com Covid-19 oriundos de Manaus (AM), em janeiro. A capital amazonense passou por um colapso diante do aumento de casos da doença e da falta de oxigênio para pacientes.