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MPs cobram medidas do GDF para proteção de catadores de material reciclável

Recomendação conjunta reúne Ministérios Públicos do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), do Trabalho (MPT), de Contas (MPC) e Defensoria

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Catadora de lixo com bicicleta
1 de 1 Catadora de lixo com bicicleta - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Representantes dos Ministérios Públicos do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), do Trabalho (MPT), de Contas (MPC-DF) e da Defensoria Pública do DF expediram recomendação conjunta solicitando ações do GDF para proteger catadores de materiais recicláveis diante da pandemia do novo coronavírus.

O documento cobra a adoção de medidas sanitárias, como disponibilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), higienização dos ambientes, capacitação dos profissionais para evitar contaminações, além da implementação de Locais de Entregas Voluntárias (LEVs).

O documento também recomenda a adoção de medidas administrativas para oferecer amparo financeiro aos catadores de materiais recicláveis com o objetivo de garantir uma renda mínima aos trabalhadores.

“Essas medidas devem ser promovidas, ainda com maior urgência em relação à situação das catadoras e catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, com a integração das cooperativas ou associações, formadas por pessoas físicas de baixa renda, que, além dos problemas inerentes à vulnerabilidade social e econômica, no ambiente de trabalho, continuam expostos a vários riscos ocupacionais entre eles os biológicos, físicos, químicos, ergonômicos e de acidente”, diz o texto.

A recomendação foi enviada à Casa Civil, às secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Saúde (SES), além da direção do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O documento estabelece prazo de 30 dias para a adoção das medidas.

Confira:

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Coleta liberada

O governador Ibaneis Rocha (MDB) autorizou, em 30 de maio, por meio de decreto, a retomada das atividades de coleta seletiva no Distrito Federal. O texto também liberou o recebimento e a triagem do lixo nas Instalações de Recuperação de Resíduos, locais onde trabalham catadores de material reciclável.

O retorno, no entanto, foi condicionado à apresentação e análise de um plano para garantir a segurança dos trabalhadores e demais envolvidos nas atividades.

De acordo com o SLU, 20 regiões administrativas do DF já voltaram a ter a prestação do serviço de coleta seletiva – em algumas, a retomada é parcial, como no Plano Piloto. Desse total, ainda de acordo com a pasta, 15 são áreas atendidas por cooperativas.

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