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MPDFT pede quebra de sigilo fiscal de investigados na Falso Negativo

Solicitação incluiu, além dos integrantes da cúpula da Secretaria de Saúde, as empresas contratadas pelo GDF

atualizado

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Operação Falso Negativo
1 de 1 Operação Falso Negativo - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu a quebra do sigilo fiscal do secretário de Saúde Francisco Araújo e dos outros cinco membros da cúpula da pasta – eles são alvo da segunda fase da Operação Falso Negativo.

São eles: Ricardo Tavares Mendes, ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde; Eduardo Hage Carmo, subsecretário de Vigilância à Saúde afastado; Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário adjunto de Gestão em Saúde afastado; Jorge Antônio Chamon Júnior, diretor do Laboratório Central (Lacen) afastado; Iohan Andrade Struck, subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF afastado; e Ramon Santana Lopes Azevedo, assessor especial da Secretaria de Saúde afastado.

Os investigadores também solicitaram o acesso aos dados das empresas Biomega Medicina Diagnóstica LTDA e Luna Park Importação, Exportações e Comércio Atacadista de Brinquedos Temáticos LTDA.

Possíveis fraudes nos contratos de compra e aplicação de testes para detectar o novo coronavírus, com as duas empresas, são detalhadas no processo, que embasa os pedidos de prisão preventiva dos investigados, como mostrou a Grande Angular.

A solicitação será avaliada pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Humberto Adjuto Ulhôa. São dele as decisões que autorizaram as buscas e apreensões, bem como as prisões, da segunda fase da Falso Negativo, deflagrada em 25 de agosto.

Dos sete integrantes da cúpula da Secretaria de Saúde com mandados de prisão, cinco continuam detidos. Iohan Andrade Struck não foi encontrado pelos investigadores e é considerado foragido pelo MPDFT. A defesa do subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF afastado afirma que ele estava em isolamento com sintomas de Covid-19. Já Eduardo Hage foi solto após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Confira os alvos da operação:

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Eduardo Hage Carmo, ex-subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do DF
Ricardo Tavares Mendes foi um dos alvos da Operação Falso Negativo, deflagrada em 2020
Jorge Antônio Chamon Júnior, ex-diretor do Laboratório Central (Lacen)
Iohan Andrade Struck, ex-subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF
Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, ex-secretário adjunto de Gestão em Saúde
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Francisco Araújo foi preso na Operação Falso Negativo

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Eduardo Hage Carmo, ex-subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do DF

Renato Alves/Agência Brasília
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Ricardo Tavares Mendes foi um dos alvos da Operação Falso Negativo, deflagrada em 2020

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Jorge Antônio Chamon Júnior, ex-diretor do Laboratório Central (Lacen)

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Iohan Andrade Struck, ex-subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF

Reprodução
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Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, ex-secretário adjunto de Gestão em Saúde

Roque de Sá/Agência Senado

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