MPDFT detalha condições de presos por atos antidemocráticos na PF
O Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do MPDFT disse que 25 presos foram levados a hospitais, mas nenhum em estado grave
atualizado
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O Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) fez, nesta terça-feira (10/1), uma inspeção na Academia da Polícia Federal, para onde foram levados 1,5 mil presos por atos antidemocráticos.
Os detidos foram provisoriamente acomodados no local após a desmobilização, na segunda-feira (10/1), do acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército.
Segundo o Nupri, as equipes de saúde à disposição no local realizaram 259 atendimentos. No total, 25 presos precisaram ser levados para hospital. “Os profissionais responsáveis não identificaram nenhuma intercorrência grave no período”, constatou o órgão.
A equipe do MPDFT tmabém informou que a Secretaria de Administração Penitenciária assumiu a responsabilidade pela alimentação dos presos. Segundo delegados da PF informaram ao grupo, 560 pessoas, entre idosos, portadores de comorbidades graves e mulheres acompanhadas de crianças foram identificadas e liberadas.
“O procedimento foi acompanhado pelo Conselho Tutelar até a entrega de todas as crianças e adolescentes integrantes do acampamento e conduzidas à Academia da PF após a detenção de seus genitores. A liberação se deu no próprio dia da desmobilização. Durante a inspeção, os membros do MPDFT constataram que não haviam mais menores de idade no local”, disse o Nupri.
O órgão confirmou que havia, no local, “a garantia de assistência jurídica aos detidos, com amplo acesso dos advogados particulares constituídos e de Defensores Públicos da União”.