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MP escuta médicos sobre tratamento precoce contra Covid-19 oferecido no DF

Também foram ouvidos representantes de planos de saúde sobre a utilização de medicamentos como hidroxicloroquina e vermífugos

atualizado

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hydroxychloroquine
1 de 1 hydroxychloroquine - Foto: Samir Jana/Hindustan Times/Getty Images

Após abrir investigação sobre o acesso de pacientes ao tratamento precoce da Covid-19 na rede privada de saúde, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) reuniu, na terça-feira (22/7), médicos e representantes de planos de saúde para discutir os protocolos ofertados aos brasilienses acometidos pelo novo coronavírus.

Defendido por um grupo de médicos no Distrito Federal e adotado em alguns hospitais da rede particular da capital do país, o tratamento precoce promove a oferta de uma lista de medicamentos –- entre eles a hidroxicloroquina, além do vermífugo ivermectina e do antibiótico azitromicina – assim que os pacientes apresentam os primeiros sintomas da Covid-19.

“É direito de pacientes e consumidores ter tratamento na fase inicial da doença e receber informação plena e adequada, com obediência, claro, à livre atuação do médico. Eles também têm direito a acesso de forma clara a todos os exames, protocolos e medicamentos prescritos”, destacou o promotor de Justiça Paulo Binicheski.

De acordo com o MPDFT, o objetivo da iniciativa é garantir o acesso aos atendimentos disponíveis, tendo em vista os resultados positivos de alguns protocolos nas fases iniciais da Covid-19.

Além disso, por meio da reunião, os promotores puderam conhecer como os hospitais privados e as operadoras de plano de saúde têm atuado e qual o atendimento oferecido a pacientes infectados pelo novo coronavírus.

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Como mostrou a Grande Angular, em meio às discussões sobre a eficiência do tratamento precoce contra o novo coronavírus, o Hospital Daher se posicionou a favor da prescrição de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina para pacientes infectados pela Covid-19.

Em vídeo institucional divulgado nas redes sociais, o médico José Carlos Daher, fundador do hospital, dá detalhes sobre o protocolo adotado e aponta os resultados positivos da utilização dos medicamentos. “Usamos em meu filho e em todos os pacientes”, disse.

A lista de medicamentos adotados inclui a hidroxicloroquina, que, de acordo com Daher, “na fase inicial tem se mostrado extremamente eficiente”. O protocolo conta, também, com o antibiótico azitromicina, o vermífugo ivermectina, além de anticoagulante e corticoide.

“Parece-nos definitivo que a medicação tem de ser precoce. Não esperamos que a pessoa vá para casa para piorar e depois voltar. Nós fazemos imediatamente o exame. Comprovado que está com Covid-19, ela recebe imediatamente o nosso protocolo”, explica o médico no vídeo.

Rede pública

Como também mostrou a Grande Angular, um grupo com 478 médicos da rede pública e privada do Distrito Federal se reuniu para elaborar e propor um protocolo de tratamento precoce de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Os médicos do coletivo defendem que os remédios sejam oferecidos aos pacientes nos postos de saúde. Para os integrantes do grupo, o tratamento precoce pode evitar o colapso da rede pública do Distrito Federal ao diminuir a necessidade de internação dos pacientes infectados pela Covid-19. O documento com sugestões foi entregue à Secretaria de Saúde e está sob análise.

“Temos medicações que estão disponíveis, são de baixo custo, baixa toxicidade e que podem ser prescritas pelos médicos no primeiro estágio da Covid-19 para diminuir a replicação viral. É claro que todos nós gostaríamos de trabalhar com base em estudos científicos sólidos, mas vivemos uma situação atípica, de guerra. O novo coronavírus não está na bula, porque ele não existia quando os medicamentos foram criados”, explica a otorrinolaringologista Carine Petry, uma das integrantes do grupo.

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