metropoles.com

Moraes mantém prisão de advogado condenado por atropelar mulher no DF

O advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem atropelou a servidora Tatiana Matsunaga em agosto de 2021 e segue preso desde então

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Paulo Ricardo Moraes Milhomem
1 de 1 Paulo Ricardo Moraes Milhomem - Foto: null

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou o pedido de liberdade do advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem, condenado por atropelar a servidora Tatiana Matsunaga após uma briga de trânsito, no Lago Sul, em 2021.

O Tribunal do Júri de Brasília condenou Milhomem a 11 anos de prisão por tentativa de homicídio qualificado, em regime inicialmente fechado. O julgamento ocorreu em 26 de julho de 2023.

Após o atropelamento, Tatiana teve múltiplas lesões no quadril e no tornozelo, além de traumatismo craniano, o que a levou à UTI. Ela precisou de mais de um ano para recuperar parte da capacidade física, motora e mental, mas ainda depende de medicamentos e de fisioterapia por tempo indeterminado.

Veja imagens do caso:

5 imagens
Tatiana saiu do carro para falar com Paulo Ricardo
Segundos depois de pegar um objeto no próprio carro, ela foi atropelada
Marido e filho da vítima presenciaram a cena
Em seguida, Paulo Ricardo deixou o local do crime
1 de 5

Motoristas discutiram antes de atropelamento

Reprodução
2 de 5

Tatiana saiu do carro para falar com Paulo Ricardo

Reprodução
3 de 5

Segundos depois de pegar um objeto no próprio carro, ela foi atropelada

Reprodução
4 de 5

Marido e filho da vítima presenciaram a cena

Reprodução
5 de 5

Em seguida, Paulo Ricardo deixou o local do crime

Reprodução

O atropelamento ocorreu em 25 de agosto de 2021 e Milhomem foi preso em seguida. Ele permanece detido desde então.

No habeas corpus submetido ao STF, a defesa alegou que a manutenção da prisão do advogado, desde 25 de agosto de 2021, “é insustentável, diante do evidente excesso à custodia cautela”.

O habeas corpus questiona uma decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Sebastião Reis Júnior, que negou liberdade ao advogado. Moraes rejeitou o pedido por entender que ainda cabe recurso ao próprio STJ, ou seja, ainda não caberia atuação do STF, que é a instância superior.

Moraes enfatizou que a Primeira Turma tem autorizado, somente em circunstâncias específicas, o exame de habeas corpus quando não encerrada a análise na instância competente. “No particular, entretanto, não se apresentam as hipóteses de teratologia ou excepcionalidade”, pontuou.

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?