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Militar da FAB que matou esposa e vizinho é condenado a 30 anos

Juenil Bonfim de Queiroz efetuou os disparos de arma de fogo contra a esposa e o ex-vizinho em um apartamento no Cruzeiro Novo

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Juenil Bonfim de Queiroz
1 de 1 Juenil Bonfim de Queiroz - Foto: Facebook/Reprodução

O sargento da Aeronáutica Juenil Bonfim de Queiroz, 56 anos, foi condenado a 30 anos de prisão por matar a esposa, Francisca Naíde de Oliveira Queiroz, 58, e o ex-vizinho Francisco de Assis Pereira da Silva, 41. O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (2/12).

O duplo homicídio aconteceu em 12 de julho de 2019, em um apartamento no Cruzeiro Novo. Queiroz efetuou os disparos de arma de fogo contra a esposa e o ex-vizinho do casal, por suspeitar de um relacionamento extraconjugal entre os dois. Contudo, Francisco namorava outro homem – que estava na hora do crime, mas conseguiu fugir. O sargento foi preso em flagrante.

Feminicídio no Cruzeiro: o crime bárbaro registrado em vídeo

Francisca e Queiroz eram casados há 32 anos e tiveram dois filhos. De acordo com um dos filhos do casal, a mãe já havia registrado boletim de ocorrência contra o marido por violência doméstica.

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A tragédia ocorreu no Cruzeiro Novo
O autor do crime foi preso pela Polícia Militar após efetuar os disparos
Policiais chegaram ao local e encontraram duas vítimas. A mulher estava morta e o homem, baleado na cabeça. Francisco foi levado ao Instituto Hospital de Base (IHBDF), mas não resistiu
O crime ocorreu no Cruzeiro Novo, na noite de 12 de junho de 2019
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Juenil Bonfim de Queiroz matou a esposa e um vizinho

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O autor do crime foi preso pela Polícia Militar após efetuar os disparos

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Relembre o caso

No dia do crime, segundo depoimento de Marcelo, com quem Francisco mantinha um relacionamento há cinco anos, o sargento conversava com o casal e duas mulheres embaixo do bloco. O sargento da Aeronáutica pediu para que Francisco subisse para “tratar uma questão”.

Marcelo afirmou que ele só subiria acompanhado. “Quando chegamos lá em cima, ele disse: ‘Vou te mostrar o que um homem faz com quem mexe com mulher casada. Ou a gente corta o pinto ou a gente tira a vida’. Depois disso, atirou na cabeça do Francisco e deu quatro tiros na mulher”, contou o depoente.

Segundo a testemunha, o sargento alegava ter vídeos e mensagens que comprovavam o relacionamento extraconjugal da esposa com Francisco, mas nada foi apresentado no momento da discussão. “Foi à queima-roupa. Ele deu um tiro na cabeça e jorrou sangue. É um psicopata”, lamentou o companheiro do homem.

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