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Metroviários mantêm greve e decidem colocar 80% da frota rodando no DF

Os empregados do Metrô-DF vão cumprir a decisão do TST, que determinou o aumento do percentual de trens em circulação durante paralisação

atualizado

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Arthur Menescal/Especial para o Metrópoles
Greve no Metrô-DF
1 de 1 Greve no Metrô-DF - Foto: Arthur Menescal/Especial para o Metrópoles

A greve dos metroviários do Distrito Federal continua. Durante assembleia realizada na noite deste sábado (24/4), a categoria decidiu cumprir, a partir de domingo (25/4), a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que determinou aumento, para 80%, do percentual mínimo de trens em circulação.

Atendendo a um pedido da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), o TST ampliou de 60% para 80% o número de veículos à disposição da população no horário de pico, e de 40% para 60% nos demais horários.

Diretora de Administração do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF), Renata Campos, disse à coluna Grande Angular que a orientação da entidade foi no sentido de acatar o quanto antes a determinação do TST: “Nossa greve não é contra a população, mas para conseguir a manutenção dos nossos direitos que já foram retirados”.

Veja imagens do metrô durante a greve:

12 imagens
Metrô lotado no DF na manhã de segunda-feira (19/4)
Trens ficaram lotados e geram aglomerações na pandemia
E houve aglomeração de passageiros
Estações lotadas devido à greve dos metroviários
Viagens lotadas ao longo do dia
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Espera pelos trens na Estação Ceilândia Centro

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Metrô lotado no DF na manhã de segunda-feira (19/4)

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Trens ficaram lotados e geram aglomerações na pandemia

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E houve aglomeração de passageiros

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Estações lotadas devido à greve dos metroviários

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Viagens lotadas ao longo do dia

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Apenas 14 dos 24 trens estão circulando em horário de pico, por determinação judicial

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O principal gatilho para o movimento paredista foi o corte do auxílio-alimentação no início de abril

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O horário de funcionamento será de 7h às 20h

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Acordo coletivo

Os metroviários entraram em greve por tempo indeterminado após assembleia na madrugada do último dia 19 de abril. O principal gatilho para o movimento paredista foi o corte do auxílio-alimentação, no início de abril.

“Nosso benefício é de R$ 1,2 mil, e o Metrô cortou. Não quiseram negociar nem diante do TRT. Além disso, querem cortar nosso plano de saúde e nossa Previdência. São benefícios conquistados no Acordo Coletivo de Trabalho”, afirmou a diretora de Administração do SindMetrô-DF.

Segundo a empresa pública, foram feitas nove reuniões de negociação e duas audiências de conciliação, mas não houve consenso. “O Metrô-DF manteve todos os benefícios, com exceção daqueles considerados sem amparo legal, como o 13º Auxílio Alimentação”, alegou.

“A companhia permanece disposta à negociação e aberta ao diálogo, desde que a categoria vote a última proposta apresentada para o ACT 2021 – 2023, que contempla avanços, mas sequer foi apreciada pela categoria nas duas últimas assembleias. Foram incorporadas à proposta inicial cláusulas que atendem a reivindicações da categoria, como nova escala de trabalho para agentes de estação e seguranças e gratificação por quebra de caixa, entre outras”, assinalou o Metrô-DF.

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