“É um direito”, diz presidente do Sinpol-DF sobre paridade com a PF
Policiais civis do Distrito Federal receberam recomposição salarial de 9% neste mês de julho, mas pauta de reivindicações continua
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), Enoque Venancio, disse que o reajuste salarial de 18% a 24% reduz a disparidade entre as remunerações da Polícia Civil do DF (PCDF) e da Polícia Federal (PF), mas ainda não resgata a equiparação reivindicada pela categoria.
Em entrevista ao Metrópoles, nesta sexta-feira (18/7), Venancio disse que a concessão da paridade entre PCDF e PF “não é um favor que o governo nos faz, é uma obrigação e um direito, pois a Polícia Civil do Distrito Federal é originária, juntamente com a Polícia Federal, do mesmo tronco, que é Departamento Federal da Segurança Pública”.
“Tanto é que os policiais, na época do Departamento, puderam optar se queriam ir para a Polícia Civil ou Polícia Federal. Temos o mesmo regime jurídico, as mesmas leis, e a Polícia Civil está dentro da Constituição, em dois artigos. Vamos, com muito foco e determinação, alcançar esse objetivo que é a paridade salarial”, afirmou o presidente do Sinpol-DF.
Venancio disse que o aumento de 24%, aplicado às classes especiais da PCDF abrangerá, aproximadamente, 80% dos servidores da corporação, entre ativos e aposentados. As demais categorias ganharão 18% de reajuste nos salários.
O governo federal pagará a recomposição salarial às forças de segurança do DF em duas parcelas. A primeira foi incluída já nos contracheques de julho. A última será incorporada às remunerações em janeiro de 2024.
Durante a entrevista, Venancio também falou sobre o déficit de policiais civis e explicou quais providências foram tomadas pelo Sinpol-DF diante da diminuição da remuneração dos instrutores do curso de formação de agentes da PCDF.
Assista a entrevista na íntegra: