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“Não tenho apadrinhamento algum”, diz Cris Damasceno sobre OAB-DF

Atual conselheira federal da OAB, Cris lidera a Chapa 33 – Inovar a Ordem, que tem Alexandre Queiroz como candidato a vice-presidente

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1 de 1 cristiane damasceno (1) - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

O Metrópoles entrevistou, nesta segunda-feira (28/10), a candidata a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) Cristiane Damasceno (foto em destaque).

Atual conselheira federal da OAB, Cris, como é conhecida, lidera a Chapa 33 – Inovar a Ordem. Alexandre Queiroz é o candidato a vice, e Cairo Bittar, Rodrigo Queiroga e Maria do Amparo concorrem às vagas de conselheiros federais.

Cris era do grupo que atualmente comanda a OAB-DF e tem Paulo Maurício, o Poli, como candidato a presidente nas eleições de 2024. Durante a pré-campanha, ela anunciou apoio ao adversário Cleber Lopes. Mas, por fim, decidiu seguir caminho próprio e lançou a Chapa 33.

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Metrópoles entrevista Cristiane Damasceno, conselheira federal da OAB e candidata a presidente da OAB-DF
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A candidata também promete investir em uma OAB-DF independente em relação à política partidária. O objetivo, segundo a carta de propostas da Chapa 33, é evitar polarizações internas e manter o foco nos interesses da classe. “Não tenho vinculação política. Acho que eu sou a única candidata da advocacia de verdade. Não tenho apadrinhamento absolutamente algum. Quando tivermos de agir, nós agiremos”, enfatizou.

Ainda sobre o tema, a candidata se comprometeu a apoiar a instituição, inclusive, diante de instâncias superiores: “Se for precisar falar que o Supremo [Tribunal Federal] errou, vou falar. Se precisar falar que um TJ [Tribunal de Justiça] errou, também vou falar, para poder defender a advocacia. Então, a linha-mestra de nossa atuação será a defesa da instituição [OAB-DF] e da sociedade”.

Assista à entrevista na íntegra:

Na entrevista ao Metrópoles, Cris Damasceno abordou a luta pela equidade entre homens e mulheres na OAB-DF, além de lembrar que Estefânia Viveiros foi a única presidente da instituição. Assim, a candidata defendeu um processo de competição e tomada de decisões mais igualitário e independente. “Querem nos deixar chegar [aos espaços de liderança] esticando um pouco a corda, mas não querem nos deixar livres”, criticou.

Entre outras propostas de Cris para a OAB-DF, estão a expansão da Comissão de Prerrogativas para todas as subseções do DF e a defesa da criação de um projeto de lei para incluir o tema em concursos públicos, “com destaque para as consequências de violações” a elas. “A primeira das prioridades é a governança, porque precisamos organizar a Ordem administrativamente. Hoje, a Caixa de Assistência [dos Advogados] tem uma dívida de plano de saúde, de 30 anos atrás, que deve estar em R$ 30 milhões”, comentou.

“E temos 35 ações trabalhistas que comprometem o orçamento da OAB e somam por volta de R$ 2,5 milhões. Um clube que ainda está sendo pago tem uma parcela de R$ 120 mil. Assim, acumula-se uma série de contas, que precisam ser reorganizadas por meio de mediação e parcelamentos em menor tempo, para se quitar tudo e para que possamos colocar [em andamento] outros projetos que dependem de recursos”, completou.

Cristiane afirmou, ainda, que, caso eleita, criará um call center para registro de reclamações dos profissionais, além de manter procuradores nas 14 subseções e um virtual para atendimento às demandas. O desenvolvimento de um programa de saúde mental dos advogados, para ajudar “a enfrentar o estresse e a melhorar a qualidade de vida na profissão”, está na lista de planos de candidata, assim como a instalação de um comitê para apurar e combater condutas ilícitas contra a classe.

Questionada sobre o valor da anuidade da OAB-DF, a candidata considerou o valor atual acessível e fez uma ponderação sobre o comprometimento com uma eventual diminuição do preço: “Para fazermos esse tipo de promessa, é preciso ter a certeza de que não se vai comprometer a saúde financeira da instituição, que tem quase 60 mil integrantes. É necessário ter um caixa folgado, senão, ficaremos ‘com um pires’ [na mão] no Conselho Federal, pedindo dinheiro”.

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