Laerte Bessa metralha Dilma Rousseff e protege o aliado Eduardo Cunha
Durante sessão do Conselho de Ética, o parlamentar do DF disse que votaria pela absolvição do presidente afastado da Câmara mesmo que ele fosse condenado pelo STF
atualizado
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Representante da bancada da bala, o deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) metralhou geral. Em pronunciamento nesta terça-feira (7/6), no Conselho de Ética da Câmara, o parlamentar disse que votaria pela absolvição do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) , mesmo que o peemedebista fosse condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Tudo isso porque Eduardo Cunha abriu o processo de impeachment contra Dilma Rousseff.
“O Cunha, por si só, teria meu voto por ter encaminhado o impeachment da maior ladra desse país. (Ela é) uma estelionatária”, disparou o deputado. Bessa também deixou claro que não se importa com uma futura decisão do STF. “Eu votaria nele (Cunha) mesmo que ele fosse condenado no Supremo”, emendou.
O deputado do DF disse que Cunha deve ser inocentado porque, na opinião dele, não se conseguiu provar que o presidente afastado da Câmara mentiu na CPI da Petrobras. Bessa, então, sugeriu uma pena mais branda.
Talvez uma suspensão, uma sentença mais amena. A cassação é muito dura, é muito perseverante no sentido de tirar do poder um deputado eleito pelo povo
Laerte Bessa
Esquentadinho
Não é a primeira vez que Bessa mostra o lado feroz. Em dezembro, ele deu uma cabeçada no deputado federal Nilto Tatto (PT-SP) durante a votação da Comissão Especial do Impeachment. Em entrevista ao Metrópoles, em fevereiro, disse que o governador Rodrigo Rollemberg é um “imbecil, preguiçoso e incompetente”.
Com reportagem de Luiz Prisco