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Kim Kataguiri ataca brasilienses, chama DF de “ilha da fantasia” e Gilvan Máximo responde

Durante votação sobre projeto que reestrutura cargos do TJDFT, Kim Kataguiri disse que o DF “assalta” outros estados

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Hugo Barreto/Metrópoles
Brasília (DF), 07/03/2019 Secretário de Ciência e Tecnologia, Gilvan Máximo Local: METROPOLES Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 07/03/2019 Secretário de Ciência e Tecnologia, Gilvan Máximo Local: METROPOLES Foto: Hugo Barreto/Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) atacou brasilienses, nessa terça-feira (9/5), durante crítica ao projeto que cria 484 cargos comissionados no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Em resposta, o deputado Gilvan Máximo (Republicanos-DF) disse que a fala do parlamentar foi “infeliz”.

Kataguiri disse que o DF “assalta” os outros estados e é uma “ilha da fantasia”. O parlamentar ataca os brasilienses ao afirmar que “o DF consegue ter a maior renda per capita do país não porque produz, mas, sim, porque suga dos estados”.

Logo após a fala de Kataguiri no plenário, Gilvan afirmou que Brasília é tocada por funcionários que estudaram e trabalham duro. “O senhor está sendo infeliz quando diz que Brasília é ilha da fantasia, porque aqui tem homens e mulheres trabalhadores e honrados”, pontuou.

Alberto Fraga (PL-DF) explicou que o projeto trata de um remanejamento dentro do TJDFT. “Ou seja, não vai haver aumento de gasto”, afirmou.

Outra parlamentar do DF, Erika Kokay (PT) também defendeu o PL. “Todas as funções serão ocupadas por servidores de carreira. Esta dotação orçamentária já está prevista. Haverá remanejamento se for necessário, a partir da decisão do tribunal. O tribunal está dizendo que para o bom funcionamento, manter excelência de qualidade e manter o nível de celeridade, ele precisa de mais cargos comissionados e os recursos estão lá”, declarou.

Após a discussão, por 346 votos a favor e 53 contra, a Câmara dos Deputados aprovou a tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei nº 1987/2023, que trata de reestruturação dos cargos do TJDFT. Isso significa que a pauta poderá ser votada diretamente no plenário, sem ser submetida aos ritos e prazos comuns às outras matérias.

Após a publicação desta matéria, Kim Kataguiri disse que “atacou os privilégios da classe política, Judiciário e MP”. “Estávamos discutindo um projeto que cria gratificação pra 400 pessoas que já recebem 10 mil reais. Esse dinheiro sai do mais pobre”, escreveu, no Twitter.

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