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Justiça manda YouTube retirar fakes de personal que bateu em sem-teto

A Justiça do Distrito Federal determinou que o site retire imediatamente todos os canais e vídeos ofensivos a Eduardo Alves e a esposa

atualizado

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Reprodução/YouTube
Eduardo Alves confirmou que surtou ao ver sua mulher pelada com um morador de rua no carro
1 de 1 Eduardo Alves confirmou que surtou ao ver sua mulher pelada com um morador de rua no carro - Foto: Reprodução/YouTube

O personal trainer que agrediu um sem-teto após flagrá-lo tendo relações sexuais com a esposa, no Distrito Federal, conseguiu, na Justiça, determinação para que o YouTube retire todos os canais falsos que têm utilizado a imagem do casal.

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O sem-teto é, na verdade, Givaldo Alves, de 48 anos. Segundo o homem, que é baiano, as ruas têm sido moradia desde que venceu o contrato na empresa onde trabalhava, no estado natal. Sem emprego, Givaldo disse ter iniciado uma peregrinação por alguns estados
Após uns anos de trabalho, o baiano acabou não tendo o contrato renovado e ficou em situação de rua. Decidido a partir para Goiânia para tentar vida nova e encontrar com uma das irmãs, Alves pediu ajuda até chegar em Formosa, no Goiás. No município goiano ficou apenas dois dias, pois acreditou que em Brasília teria mais ajuda
Eduardo, personal que agrediu morador de rua
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Advogada do personal emitiu nota em repúdio às falas do morador de rua durante entrevistas

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O sem-teto é, na verdade, Givaldo Alves, de 48 anos. Segundo o homem, que é baiano, as ruas têm sido moradia desde que venceu o contrato na empresa onde trabalhava, no estado natal. Sem emprego, Givaldo disse ter iniciado uma peregrinação por alguns estados

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Após uns anos de trabalho, o baiano acabou não tendo o contrato renovado e ficou em situação de rua. Decidido a partir para Goiânia para tentar vida nova e encontrar com uma das irmãs, Alves pediu ajuda até chegar em Formosa, no Goiás. No município goiano ficou apenas dois dias, pois acreditou que em Brasília teria mais ajuda

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Eduardo, personal que agrediu morador de rua

Reprodução Instagram

A juíza da Vara Cível de Planaltina, Josélia Lehner Freitas Fajardo, entendeu que o YouTube “está sendo usado para distorcer os fatos, difamar os autores, além de manchar sua honra e reputação”.

Mulher que manteve relação sexual com sem-teto sofreu alucinações e delírios, diz laudo

Segundo a decisão publicada na terça-feira (12/4), o site tem 24h para promover a imediata indisponibilização dos canais falsos e dos vídeos que tenham “conteúdo ofensivo, difamante, ultrajante à honra, imagem e vida privada do casal”. A juíza fixou em R$ 10 mil a multa em caso de descumprimento.

“A parte autora demonstrou que vários canais na plataforma YouTube, mantida pela parte ré, utilizam perfis com nomes semelhantes aos nomes das partes, os quais utilizam os nomes dos autores, com o fim de propagar notícias falsas e distorcidas sobre um fato ocorrido com a autora e noticiado em vários jornais”, escreveu a magistrada.

Entenda

Eduardo Alves de Sousa, 31 anos, agrediu Givaldo Alves em 9 de março de 2022, após vê-lo tendo relações sexuais com a esposa em Planaltina (DF).

Os médicos responsáveis pelo tratamento da mulher de 33 anos afirmaram que a paciente sofre de “transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica”.

O Metrópoles teve acesso ao laudo médico assinado em 15 de março por um psiquiatra do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Entre as características apresentadas pela mulher, o terapeuta aponta “alucinações auditivas, delírios grandiosos e de temática religiosa, hipertimia, falso reconhecimento, comportamentos desorganizados e, por vezes, inadequados”.

O documento cita exemplos de quais seriam os tais comportamentos impróprios da paciente. São eles: “Gastos excessivos, doação de seus pertences, resistência em se vestir e hiperreligiosidade”.

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