Uma dinâmica do reality show Big Brother Brasil tem sido reproduzida por alunos em escolas públicas do Distrito Federal e gerado um efeito dramático. Os estudantes fazem o “Jogo da Discórdia”, no qual participantes apontam comportamentos que não gostam nos colegas. O problema é que jovens se incomodam com as críticas, a ponto de revidá-las fisicamente, iniciando um confronto.

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Esse fenômeno foi apontado por coordenadores regionais de ensino do DF durante uma reunião na Secretaria de Segurança Pública, na sexta-feira (25/3). A pauta do encontro era a insegurança dentro do ambiente escolar.

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Jovem de 17 anos foi esfaqueado no CEM 03 de Ceilândia na manhã do dia 18 de março

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Em nota, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirmou que a agressão é uma ocorrência que "entristece"

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O outro adolescente, autor do golpe e que também é aluno da escola, segue sendo procurado pelas polícias Civil e Militar do Distrito Federal (PMDF)

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O vice-diretor Fernando Lourenço

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A vítima foi atingida na altura do quadril e precisou ser transportada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital de Ceilândia

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O jovem foi encaminhado em estado grave para o Hospital Regional de Ceilândia

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O adolescente de 17 anos esfaqueado durante uma briga no dia 18 de março, no Centro de Ensino Médio 3, em Ceilândia, passou por cirurgia e apresenta quadro clínico estável

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Familiares anseiam que o rapaz retorne logo para casa

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O avô e o tio acompanham de perto o estado de saúde do jovem

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Segundo os coordenadores regionais de ensino, diretores das escolas disseram que, além do “Jogo da Discórdia”, outro fator que gera brigas entre os alunos é a competição por seguidores nas redes sociais.

Nas últimas semanas, dois adolescentes foram esfaqueados em escolas públicas da capital federal. O motivo dessas agressões ainda não foi esclarecido.

Plano de ação

Diante dos últimos episódios de violência, o Governo do Distrito Federal (GDF) pretende anunciar o Plano de Urgência pela Paz nas Escolas, nesta semana. A gestão local planeja ações pedagógicas, de segurança pública, saúde mental, esporte, lazer e cidadania.

Além de professores e profissionais de segurança, conselheiros tutelares participarão do projeto.