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Iphan se posicionou, 3 vezes, contra aumento de hotéis no Plano: risco

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional disse que aumento de hotéis baixos pode afetar aspectos fundamentais do tombamento

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Brasília (DF) 06/12/2024PPCUB: Plano Piloto pode ter área ur
1 de 1 Brasília (DF) 06/12/2024PPCUB: Plano Piloto pode ter área ur - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

Há apenas nove meses, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) se posicionou contra o aumento da altura dos prédios nos setores hoteleiros Norte e Sul. Na semana passada, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou o Plano de “Preservação” do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) com autorização para que 16 hotéis a poucos metros da Esplanada dos Ministérios passem dos atuais 3 andares para 12.

O Iphan expediu parecer técnico em 2019 sobre o tema e reiterou, em 2021 e em setembro de 2023, o mesmo posicionamento contrário ao aumento dos prédios.

No documento, obtido pelo Metrópoles, o Iphan expôs preocupações com a proposta em relação à alteração das proporções entre os prédios baixos e altos, principal característica dos setores na área tombada da capital federal do Brasil. Veja:

Parecer do Iphan contra aumento dos hotéis no Plano Piloto
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PPCub permite o aumento de 16 hotéis, que passariam de 3 a 12 andares, nos setores hoteleiros Norte e Sul
Segundo o PPCub, esses 16 prédios no coração de Brasília passariam de 13,5 metros para 35 metros
Os setores hoteleiros estão a poucos metros da Esplanada dos Ministérios e têm como principal característica a diversidade na altura das edificações, atributo que ficará comprometido com a permissão para prédios ainda mais altos
Os setores hoteleiros estão a poucos metros da Esplanada dos Ministérios e têm como principal característica a diversidade na altura das edificações
Tal atributo de Brasília ficará comprometido com a permissão para prédios ainda mais altos
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Plano de "Preservação" do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) ameaça Brasília

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PPCub permite o aumento de 16 hotéis, que passariam de 3 a 12 andares, nos setores hoteleiros Norte e Sul

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Segundo o PPCub, esses 16 prédios no coração de Brasília passariam de 13,5 metros para 35 metros

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Os setores hoteleiros estão a poucos metros da Esplanada dos Ministérios e têm como principal característica a diversidade na altura das edificações, atributo que ficará comprometido com a permissão para prédios ainda mais altos

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Os setores hoteleiros estão a poucos metros da Esplanada dos Ministérios e têm como principal característica a diversidade na altura das edificações

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Tal atributo de Brasília ficará comprometido com a permissão para prédios ainda mais altos

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Brasília tem características únicas no mundo e é reconhecida por ser uma cidade com grandes áreas verdes e baixa ocupação

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O PPCub, da forma como foi proposto, pode transformar a área tombada em uma "nova Águas Claras"

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Brasília é tombada em níveis nacional e distrital, condições ameaçadas caso o PPCub seja aprovado pela CLDF

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“O assunto foi objeto do Parecer Técnico nº 32/2019/COTEC Iphan-DF, onde expusemos nossas preocupações sobre o problema compositivo (alteração das proporções entre os volumes dos edifícios baixos e altos) e questões urbanísticas (ex.: acessibilidade, calçadas, estacionamentos, arborização), com risco de afetar severamente as áreas públicas”, diz trecho do parecer técnico do Iphan de 2019, reiterado em 2021 e 2023.

O Iphan sugeriu excluir do PPCub o aumento dos prédios baixos nos setores hoteleiros Norte e Sul. Mesmo com a reiterada manifestação contrária do órgão federal de preservação, esse foi um dos pontos aprovados pela CLDF no PPCub, na última quarta-feira (19/6).

O Iphan enfatizou que o aumento dos hotéis baixos tem o condão de “afetar aspectos fundamentais do tombamento de Brasília, assim como outras alterações abrangentes na área tombada”.

Por isso, o órgão federal sugeriu a exclusão desse item do PPCub e o “aprofundamento das análises, pois seus impactos não estão suficientemente claros”, o que não foi acatado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), que manteve a expansão dos prédios.

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