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Investigada pela PF, Anilcéia Machado está de atestado médico

Conselheira do TCDF não estava nas votações on-line desta quarta. Ela não participa das sessões desde 7 de maio, quando o marido morreu

atualizado

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Renato Araújo/Agência Brasília
Anilceia machado
1 de 1 Anilceia machado - Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

A conselheira do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) Anilcéia Luzia Machado não participou da sessão virtual da Corte de Contas nesta quarta-feira (26/5). Anilcéia, que também é corregedora da Corte, é um dos alvos da Operação Pacare, deflagrada pela Polícia Federal nesta manhã e revelada pelo Metrópoles.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal da conselheira.

Segundo informações do TCDF, Anilcéia Machado “está de licença para tratamento da própria saúde”. Desde 7 de maio, quando o marido dela, o engenheiro Fernando Laboissiere, morreu em decorrência de um câncer, que ela não participa das votações.

Após o período de afastamento pela morte do marido, a conselheira ficou ausente do trabalho para cuidar da própria saúde.

Os policiais fizeram buscas no gabinete e na casa de Anilcéia, no Lago Norte. A investigação apura crimes contra a administração pública, como peculato, emprego irregular de verbas ou rendas públicas, corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e falsidade ideológica, praticados por agentes públicos e empresários.

Outros investigados na Operação Pacare são o ex-deputado distrital Benício Tavares; Marcelo Nóbrega de Miranda Lopes, ex- subsecretário de Logística e Infraestrutura da Saúde; e Rodrigo de Almeida Martins, representante da empresa Look Indoor Placas de Sinalização S/A. Ao todo, são sete investigados, mas nem todos os nome foram divulgados.

Pronunciamento

O presidente do TCDF, Paulo Tadeu, se pronunciou sobre as investigações da Polícia Federal, na sessão on-line. Ele prestou solidariedade à conselheira, que está em luto familiar, devido à perda do marido.

“Queremos que tudo se esclareça o quanto antes no âmbito deste tribunal. Até que se prove o contrário, vamos adotar o princípio constitucional da presunção da inocência”, disse o presidente.

Paulo Tadeu pediu o processo de investigação ao STJ e vai convocar reunião do Conselho do TCDF para discutir as denúncias.

Os outros conselheiros também se solidarizaram com o luto de Anilcéia pela morte do marido. Renato Rainha ressaltou que é necessário “ter as informações corretas, técnicas, que estão no processo do STJ. Somente com a análise desse processo vamos adotar, de forma imparcial, as medidas necessárias”, ressaltou durante a sessão.

Inácio Machado, Márcio Michel, Paiva Martins e Manoel de Andrade também falaram sobre o luto de Anilcéia Machado. “Ela precisa do apoio de todos nós. Quanto ao processo, vamos aguardar e tomar as medidas que a lei nos obrigar”, disse Paiva Martins.

O procurador Demóstenes Tres Albuquerque, do Ministério Público de Contas (MPC), também se solidarizou com o luto da conselheira.

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