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Ibaneis sobre operação do MPDFT: “Estou do lado dos nossos servidores de carreira. Acredito que agiram de boa-fé”

Governador sugeriu que promotores investiguem empresas que, em meio à pandemia, cobraram entre R$ 40 e R$ 170 pelos testes

atualizado

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Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha
1 de 1 Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse confiar nos servidores de carreira que atuam na Secretaria de Saúde e que, nesta quinta-feira (2/7), foram alvo de operação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em conjunto com a Polícia Civil do DF. O emedebista pontuou ainda que está ao lado dos funcionários da pasta.

“Os funcionários da Saúde têm toda a minha confiança. Todos estes (alvos da investigação) são servidores de carreira. Não acredito que tenham se envolvido em um conluio. Mas vamos aguardar o que as investigações vão trazer de concreto. Até que se prove o contrário, eles agiram de boa-fé. Qualquer situação diferente disso terá de ser provada pelo Ministério Público junto à Justiça”, afirmou Ibaneis à Grande Angular, do Metrópoles.

Sobre a iniciativa de promotores de Justiça que investigam indícios de superfaturamento estimado em R$ 30 milhões na compra de testes rápidos para a detecção do novo coronavírus, Ibaneis sugeriu que esse esforço de apuração deveria se debruçar nas empresas que venderam os produtos para o DF e outras unidades federativas.

“Em um contexto de pandemia, no auge do desespero, quando o governo comprou os testes, por exemplo, estes produtos chegaram a variar entre R$ 40 e R$ 170. Hoje, você encontra o mesmo produto por R$ 50, R$ 70. Mas, naquele momento, em que se precisava garantir o bem-estar das pessoas, as empresas podem até ter se aproveitado da situação e atuado com preços mais caros. Ao governo, não restaram muitas alternativas”, disse Ibaneis.

O governador afirmou que o GDF enfrentou situação parecida ao adquirir os respiradores usados no tratamento intensivo de pacientes com o quadro agravado de Covid-19: “Da mesma forma, muitas empresas surgiram com produtos variados, de preços igualmente diferentes. Nós tentamos buscar o melhor custo benefício dentro de um cenário adverso”, ressaltou.

Ibaneis ressaltou que está disposto a intensificar as metodologias de transparência das ações de enfrentamento à Covid-19: “Meu papel é governar, resolver os problemas da população. E vou fazer isso sempre com a maior transparência possível”

Nesta semana, o MPDFT entrou na Justiça pedindo acesso em tempo real a dados como os que informam a superlotação em UTIs de hospitais da cidade. A 1ª Vara de Fazenda atendeu ao pedido e determinou que o GDF utilize apenas os relatórios diários elaborados pela Central de Regulação de Internação Hospitalar como fonte sobre leitos de UTI por entender que havia “considerável discrepância” nas informações oficiais.

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Operação no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal
Operação do MPDFT
Testes foram superfaturados
Resultado dava falso negativo
Servidores são investigados
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Jorge Antônio Chamon Júnior, diretor do Lacen

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Operação no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal

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Operação do MPDFT

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Testes foram superfaturados

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Resultado dava falso negativo

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Servidores são investigados

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Testes foram apreendidos

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Buscas foram feitas no DF e em diversos estados

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Buscas foram feitas em diversos estados

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Operação contou com apoio da polícia

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Operação mirou a aquisição de testes rápidos no DF

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TCU analisa suspeita sobre compra de testes rápidos contra Covid-19 no DF

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TCU analisa suspeita sobre compra de testes rápidos contra Covid-19 no DF

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TCDF aponta prejuízo de R$ 11,2 mi na compra de testes rápidos

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Profissional da saúde colhe material para teste rápido da Covid-19

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Testes rápidos de coronavírus no DF

Hugo Barreto/Metrópoles

 

 

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