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Ibaneis sobre Moro: “Aqui não é a republiqueta de Curitiba”

Indignação do governador ocorre após governo federal afirmar que só o GDF tem reclamado de funcionamento de presídio federal

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1 de 1 Ibaneis30 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A resposta do Ministério da Justiça e Segurança Pública ao GDF sobre o funcionamento do Presídio Federal de Brasília indignou o governador Ibaneis Rocha (MDB).

O titular do Palácio do Buriti reforçou o descontentamento com a unidade construída no DF. “Quem tem responsabilidade com todas as autoridades que estão em Brasília sou eu. Quem responderá por qualquer problema com as representações diplomáticas sou eu. Sou o único responsável pela segurança pública da capital da República”, enfatizou.

Segundo lembrou o emedebista, Brasília reúne 180 organismos internacionais, recebe 5 mil prefeitos, acolhe deputados estaduais, federais e também senadores.

Inconformado com o posicionamento da pasta do ministro Sergio Moro, Ibaneis reclamou do descaso com que a área federal tem tratado a situação. “Ele veio da republiqueta de Curitiba, isso todo mundo sabe. Mas, agora, é ministro e precisa entender que não está mais lá. Ele mora na capital do país”, disparou o titular do Palácio do Buriti.

Reclamação

Conforme noticiou a coluna Grande Angular, o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, enviou, na terça-feira (21/01/2020), documento ao ministro Sergio Moro no qual afirma que “não se justifica esse ‘silêncio’ dos órgãos federais” sobre o perigo do Presídio Federal de Brasília.

No texto, o titular da pasta local pedia esclarecimentos sobre o grau de ameaça ao qual a população da capital da República está exposta em razão da permanência de líderes do crime no presídio.

O ministério da Justiça e Segurança Pública respondeu, nesta quarta-feira, afirmando que “não há qualquer reclamação da permanência desses presos em Brasília, salvo do próprio Governo do Distrito Federal”.

PCC no DF

Recentemente, o Metrópoles revelou com exclusividade a existência de um plano para o resgate do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, no Presídio Federal de Brasília. A operação custaria R$ 80 milhões, segundo fontes da segurança.

Para conter a investida criminosa, um verdadeiro aparato foi montado pelas forças nacionais de segurança nas proximidades da penitenciária de responsabilidade da União.

O próprio secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, recebeu ameaças de um membro da organização criminosa. O criminoso que está preso integra o Comboio do Cão. Após tomar conhecimento do caso, Torres decidiu reforçar a própria equipe de proteção pessoal.

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