Ibaneis é arrolado como testemunha em denúncia contra cúpula da PMDF
PGR indicou Ibaneis, o ex-interventor federal, o ex-diretor da Abin, os chefes da Polícia Legislativa da Câmara e do STF como testemunhas
atualizado
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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), não foi denunciado e consta no rol de testemunhas arroladas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na denúncia contra sete oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Os sete integravam a cúpula da PMDF durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro e são acusados de omissão.
Além de Ibaneis, a PGR arrolou como testemunhas: o ex-interventor federal na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli; o ex-diretor de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha; o diretor da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, Paul Pierre Deeter; e o secretário de Segurança Institucional do Supremo Tribunal Federal (STF), Marcelo Canizeres Schettini Seabra.
Na denúncia apresentada ao STF contra os oficiais da PMDF, a PGR citou declarações do governador de que o então comandante da corporação, coronel Fábio Augusto Vieira, estava em campo durante os atos golpistas e tinha “todos os poderes para tomar as providências necessárias para garantir a segurança naquela manifestação”.
A PGR pediu ao STF autorização para oitiva das testemunhas arroladas no processo e, depois, o interrogatório dos denunciados.
Fábio Augusto Vieira e o sucessor dele no Comando-Geral da PMDF, coronel Klepter Rosa Gonçalves, foram presos pela Polícia Federal, junto a outros três oficiais, na manhã desta sexta-feira (18/8).
Saiba quem são os presos:
Os mandados de prisão e de busca e apreensão da Operação Incúria foram autorizados pelo relator do inquérito no STF, ministro Alexandre de Moraes.