Ibaneis diz que Web Summit poderá dar retorno de R$ 190 milhões
Brasília concorre com Porto Alegre e Rio de Janeiro para sediar, na América Latina, o maior evento de inovação do mundo
atualizado
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse que, caso Brasília seja escolhida como sede da Web Summit na América Latina, o evento deve trazer um retorno de 30 milhões de euros (R$ 190 milhões). O investimento previsto é de 5 milhões de euros (R$ 32,8 milhões).
Ibaneis deu informações sobre a candidatura de Brasília neste domingo (21/11), quando recebeu em sua casa, no Lago Sul, a comitiva internacional da Web Summit. A capital federá concorre com Rio de Janeiro e Porto Alegre para ser a quarta sede mundial do maior evento de inovação da Terra.
O governador disse que o grupo visitou pontos turísticos e verificou a estrutura de Brasília. “A comitiva fez a visita técnica, na qual teve oportunidade de conhecer o Distrito Federal, os hotéis da cidade e olhar todos os ambientes para que possa fazer avaliação. Temos expectativa muito grande de que a gente venha a ser escolhido para, em 2023 sediar, a Web Summit aqui no DF”, afirmou.
Um dos integrantes da comitiva que escolherá a nova sede do evento é o CEO e cofundador da Web Summit, Paddy Cosgrove. No fim da visita a Brasília, Cosgrove disse que a previsão é anunciar, no 1º semestre de 2022, qual cidade sediará o evento na América Latina.
O CEO afirmou que gostou, principalmente, da arquitetura brasiliense. “Me encontrei com muitas startups e empreendedores. Fiquei bastante impressionado com o design e a arquitetura singular”, declarou.
Movimentação
No início do mês, durante a realização do congresso em Lisboa, Ibaneis assinou uma carta de intenção para abrigar o evento, o que inclui um investimento na ordem de 5 milhões de euros (R$ 32,8 milhões) e a garantia de infraestrutura.
O emedebista tenta convencer os organizadores a fazer de Brasília a sede da conferência na América Latina, assim como Lisboa é na Europa, Toronto, no Canadá, é na América do Norte, e Hong Kong, na China, é na Ásia.
O secretário de Ciência e Tecnologia do DF, Gilvan Máximo, disse que o evento pode movimentar aproximadamente R$ 2,5 bilhões em Brasília. “Teríamos 60 mil gringos em Brasília. Cidades vizinhas vão ter que acomodar os visitantes também. Será um verdadeiro divisor de água na história da tecnologia não só de Brasília, mas do Brasil. Serão cinco anos consecutivos de evento”, afirmou.
Caso a capital do país se torne a sede da Web Summit na América Latina, o Banco de Brasília (BRB) atuará em diversas frentes relacionadas ao evento. “O BRB terá vários papeis no processo. Como um banco público, o principal objetivo é gerar emprego, renda e melhorias para a população. Entendemos que a inovação passou a ter uma papel fundamental em todo mundo e é importante também para Brasília”, disse o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.