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Ibaneis denuncia ao MPE, PF e PCDF ressurgimento de fake news sobre pedofilia

A dois dias da eleição, circula vídeo em que ex-candidato a vereador afirma ter sido vítima de perseguições. Caso surgiu em 2018

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Fotografia colorida de homem com camisa branca faz gesto com as mãos
1 de 1 Fotografia colorida de homem com camisa branca faz gesto com as mãos - Foto: Reprodução

O governador do Distrito Federal e candidato à reeleição, Ibaneis Rocha (MDB), denunciou ao Ministério Público Eleitoral (MPE), à Polícia Federal (PF) e à Polícia Civil do DF (PCDF) o ressurgimento de fake news envolvendo pedofilia – a desinformação foi divulgada, inicialmente, em 2018.

A dois dias da eleição, que ocorre neste domingo (2/10), circula nas redes sociais um vídeo no qual um homem diz que, quando era adolescente, teve um “caso homoafetivo” com Ibaneis, em 2006. Sem apresentar provas, ele afirma que sofreu perseguições e ameaças. O homem que aparece no vídeo é Luis Fernando Alves da Cunha, 32 anos. Ele é alvo de inquérito policial sobre estelionato e associação criminosa.

Em 2016, Silva tentou ser vereador por Planaltina (GO) pelo antigo PR (atual PL), mas não foi eleito. Nas redes sociais, ele se apresenta como Fernando Leão, “futuro vice-prefeito de Planaltina de Goiás”.

As ligações de Silva com a política também chegam ao DF. Em 2018, ele foi ouvido em um inquérito da PCDF sobre corrupção passiva. Silva não era investigado, mas, em depoimento à polícia, contou que trabalhava na campanha política do Pros, em Goiás, quando se indispôs com uma pessoa de outra campanha, que o ameaçou de morte. À época, Silva afirmou ter solicitado ajuda à coordenação da campanha de Eliana Pedrosa, então candidata ao governo do DF, “que concordou em protegê-lo”.

No Instagram, Silva segue ao menos 11 políticos do DF. Mas só uma o segue de volta: a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania). À coluna Grande Angular Paula disse que não conhece Silva.

A reportagem ligou para Silva, que atendeu a ligação, mas se recusou a responder aos questionamentos e a dar entrevista.

“Alterar resultado da urna”

Na denúncia enviada ao MP Eleitoral, à PF e à PCDF, a defesa de Ibaneis afirma que a disseminação de fake news contra o candidato à reeleição é “antidemocrática e visa alterar o resultado das urnas”. A defesa apontou envolvimento de um blog e campanha adversária, sem citar qual seria o candidato a governador que teria dado início à desinformação.

O advogado de Ibaneis, Bruno Rangel, disse à coluna que a fake news espalhada nesta sexta-feira é antiga: “As fake news nas eleições não são novidade. Isso já tinha acontecido em 2018, apenas requentaram o assunto. As autoridades já foram comunicadas e adotarão as providências cabíveis”.

O que diz defesa

Nas redes sociais, a defesa do governador Ibaneis Rocha (MDB) informou, por meio de nota, que trata-se de uma “fake news gravíssima”, que tenta prejudicar a imagem do mandatário, o qual tenta a reeleição.

“É uma tentativa de manchar a honra de Ibaneis e confundir o eleitor, a dois dias da eleição, num movimento que vem desde a eleição passada. O responsável pela fake news da eleição passada foi identificado e está sendo processado”, lembrou. “O mesmo vai acontecer agora com os criminosos que tentam manchar o nome de Ibaneis, e que não vão sair impunes”, ressaltou.

Os advogados do atual chefe do Buriti ainda disseram que as campanhas para as Eleições 2022 tem demonstrado muito ódio, e consideram os trabalhos mais “sujos e desrespeitosos da história política”.

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