Ibaneis decreta luto de três dias por morte de Juliano Costa Couto
Ex-presidente da OAB-DF morreu neste domingo (28/4). Ele deixa a esposa e dois filhos. Velório será nesta 2ª, das 9h às 11h30
atualizado
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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), decretou luto oficial de três dias pela morte do o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF) Juliano Costa Couto (foto em destaque), aos 49 anos.
O decreto consta em publicação extra no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), na manhã deste domingo (28/4).
O chefe do Palácio do Buriti lamentou a morte do amigo.
“Juliano Costa Couto foi um advogado pleno e um líder incontestável à frente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal, entidade que presidiu de 2016 a 2018, e onde tivemos a oportunidade de trabalhar juntos, revelando sua competência, equilíbrio e permanente disposição para o diálogo. Deixa um legado que haverá de inspirar a reafirmar, a cada dia, o compromisso com o espírito público que nos anima. Seu nome será sempre recordado com saudade, tanto pelos amigos e amigas, pela advocacia, pelo Direito que ele defendeu, e por Brasília que tanto amou. Aos familiares, deixo os mais sinceros pêsames.”
Ainda não há confirmação sobre a causa da morte, mas Costa Couto lutou contra um câncer no intestino descoberto em 2017.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prestou solidariedade aos familiares e amigos do ex-presidente da OAB-DF. Pacheco é advogado criminalista e chegou a ocupar cargos na Ordem dos Advogados do Brasil
“Meus sentimentos à família, aos amigos e aos colegas do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF) Juliano Costa Couto, que morreu precocemente, neste domingo, aos 49 anos. A advocacia e o país perdem um profissional que fez do diálogo sua marca”, enfatizou o político em nota divulgada neste domingo.
A amiga e jornalista Tatielly Diniz lamentou a morte de Juliano e prestou homenagens. “Mineiro, se orgulhava das raízes, mas a alma também pertencia a Brasília. Filho de Ronaldo Costa Couto e Virginia, era orgulho em pessoa. Marido de Aline, de quem era um eterno apaixonado. Quantas e quantas declarações públicas vimos dele. Era lindo de se ver. Pai amoroso e exemplar de Gustavo e de Manu, enchia os olhos de lágrimas ao falar dos filhos”, ressaltou.
Tatielly também lembrou o tempo em que trabalhou como assessora de comunicação dele. “Como gestor, deixou inúmeros legados frente à presidência da OAB/DF, mostrando comprometimento com a idoneidade da instituição e o empenho em realizar uma administração transparente, eficiente e, principalmente, que fosse a ‘Casa da Advocacia’, em suas palavras”, destacou (leia aqui o artigo de Tatielly na íntegra).
Despedida
Nascido em Minas Gerais, Juliano era advogado e professor universitário. Depois de se formar em direito em 1997, na UDF, em Brasília, abriu na capital federal o escritório de advocacia onde trabalhava até atualmente.
O advogado assumiu a presidência da OAB-DF entre 2016 e 2018, mas iniciou as atividades de gestão na entidade em 2007, quando se tornou conselheiro. Pós-graduado em direito público, processo civil e mestre em direito constitucional, também atuou como secretário-geral adjunto da seccional.
Em março de 2017, Juliano recebeu o diagnóstico de um câncer no intestino, passou por cirurgia um mês depois, no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo e iniciou a quimioterapia. O procedimento operatório resultou na retirada de 16 centímetros do órgão, que estavam comprometidos.