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Ibaneis confirma dois casos da variante Ômicron no DF

O governador Ibaneis Rocha disse à coluna que a capital federal tem dois casos confirmados da variante da Covid-19, a Ômicron

atualizado

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Pessoas andam na rua de máscara
1 de 1 Pessoas andam na rua de máscara - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O governador Ibaneis Rocha (MDB) confirmou, nesta quinta-feira (2/12), dois casos da nova variante da Covid-19, a Ômicron, no Distrito Federal. A informação foi adiantada à coluna Grande Angular.

A coluna apurou que uma das pessoas infectadas com a Ômicron está com sintomas leves e a outra está assintomática. A Secretaria de Saúde acompanha ambos os pacientes, que estão isolados em casa.

Veja o que se sabe até o momento sobre a Ômicron:

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Pfizer e AstraZeneca são desenvolvedoras das principais vacinas contra a Covid-19
A Ômicron é considerada pela OMS como uma variante de preocupação. Ainda não se sabe se ela resiste à proteção oferecida pelas vacinas contra a Covid-19
Laboratórios estudam fabricação de nova vacina contra variante Ômicron
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Vacinação contra a Covid-19

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Pfizer e AstraZeneca são desenvolvedoras das principais vacinas contra a Covid-19

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A Ômicron é considerada pela OMS como uma variante de preocupação. Ainda não se sabe se ela resiste à proteção oferecida pelas vacinas contra a Covid-19

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Laboratórios estudam fabricação de nova vacina contra variante Ômicron

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Infectados com a Ômicron no DF: sintoma leve e assintomático

Dois infectados com a Ômicron no DF tomaram vacina contra Covid-19

Saiba mais sobre as variantes da Covid-19:

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"
Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas
Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países
Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo
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Com o passar dos meses, o coronavírus sofreu mutações para continuar infectando as pessoas

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países

Freepik/Reprodução
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Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos

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A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo

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A variante Gama é a brasileira, conhecida anteriormente como P.1

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Ela também é mais transmissível, mas não é responsável por quadros mais graves da infecção

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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As vacinas disponíveis até o momento funcionam contra a maioria das variantes, ainda que não tenham 100% de eficácia contra elas

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A variante Ômicron foi identificada pela primeira vez na África do Sul, e tem mais de 50 mutações, sendo 32 na proteína spike

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A OMS ainda não sabe se a nova cepa é mais transmissível do que as outras variantes, ou se as mutações afetam a letalidade

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Os dois homens do Distrito Federal infectados com a Ômicron tomaram três doses de vacina contra o coronavírus, segundo divulgou o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do DF (Cievs-DF).

Ambos estiveram na África do Sul e chegaram ao Brasil em um voo que desembarcou em Guarulhos, São Paulo, no dia 27 de novembro. Posteriormente, eles vieram para Brasília. Os dois homens têm entre 40 e 49 anos.

Um dos passageiros realizou teste para Covid-19 no dia 29 de novembro, no Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen-DF), e confirmou o diagnóstico. O outro fez o exame na quarta-feira (1º/12), também com resultado positivo.

O Cievs-DF disse que obteve, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do CIEVS Nacional, a relação de tripulantes do voo internacional. Somente esses dois passageiros desembarcaram em Brasília. “Contactantes próximos dos pacientes que estavam no voo de Guarulhos para Brasília também estão sendo monitorados”, afirmou.

Além das duas ocorrências da Ômicron no DF, há mais três em São Paulo. O terceiro caso, confirmado na quarta-feira (1º/12), é de um homem de 29 anos que veio da Etiópia, na África, e desembarcou no Aeroporto de Guarulhos no dia 27 de novembro.

Ômicron no mundo

A nova variante do coronavírus preocupa o mundo. Casos da cepa registrada pela primeira vez em Botsuana, na África, já foram confirmados na África do Sul, Bélgica, Israel e Hong Kong.

Autoridades internacionais estão aumentando as medidas de restrição para evitar a entrada da variante em seus territórios, pois os cientistas têm alertado que a quantidade de mutações faz desta versão do vírus a “mais significativa” até aqui.

A cepa tem mais de 50 mutações, 32 delas localizadas na proteína spike, parte que o coronavírus usa para entrar nas células humanas e se reproduzir no corpo. O número de mutações é quase o dobro das identificadas na variante Delta.

De acordo com o professor de microbiologia da Universidade de Cambridge, Ravi Gupta, algumas das mutações da nova variante estão associadas à resistência a anticorpos neutralizantes, o que poderia indicar a possibilidade do vírus de escapar da ação das vacinas. “Parece certamente uma preocupação significativa”, afirmou Gupta ao jornal The Guardian.

 

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