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Ibaneis após 38 mortes por dengue: “Precisamos do apoio da população”

Após o DF confirmar 38 mortes por dengue em 2024, o governador Ibaneis disse que o GDF tem feito a parte dele, mas precisa de ajuda do povo

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Renato Alves/Agência Brasília
Imagem colorida mostra governador Ibaneis Rocha falando ao microfone. Ele veste camisa social azul-clara. Do lado direito dele, ao fundo, está a vice-governadora Celila Leão. Ela veste blusa cinza e usa um colar dourado. Atrás deles, há dois homens: um vestido com uniforme dos bombeiros, o outro com colete do GDF
1 de 1 Imagem colorida mostra governador Ibaneis Rocha falando ao microfone. Ele veste camisa social azul-clara. Do lado direito dele, ao fundo, está a vice-governadora Celila Leão. Ela veste blusa cinza e usa um colar dourado. Atrás deles, há dois homens: um vestido com uniforme dos bombeiros, o outro com colete do GDF - Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Após a confirmação de 38 mortes por dengue no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que o governo tem feito a parte dele, mas precisa do apoio da população.

Ibaneis citou o trabalho da força-tarefa de limpeza que tem retirado toneladas de lixo das ruas, a expansão de nove para 20 tendas de hidratação para os pacientes com dengue e a ampliação do horário de atendimento em Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

“Temos feito nossa parte, com limpeza, atendimento nas tendas, nas UPAs e nas UBSs. Mas precisamos do apoio da população”, disse Ibaneis à coluna.

Dengue: o que você precisa saber sobre a doença

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

Joao Paulo Burini/Getty Images
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

Bloomberg Creative Photos/ Getty Images
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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

Guido Mieth/ Getty Images
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, disse que aproximadamente 75% dos criadouros do aedes Aegypti, mosquito responsável pela transmissão da dengue, estão dentro ou perto de domicílios da capital federal.

A Secretaria de Saúde divulgou um boletim epidemiológico nesta terça-feira no qual confirma a morte de 38 pessoas por dengue, em 2024. De acordo com o documento, outros 72 óbitos estão em investigação. Em 2023, no mesmo período, nenhuma morte por dengue havia sido registrada na capital federal.

A capital do país registrou 81.408 casos prováveis da doença. Até 19 de fevereiro, foram notificados 1.399 casos de dengue com sinais de alarme em pessoas residentes do DF, o que equivale a um acréscimo de 1.765,3% em relação ao mesmo período de 2023.

 

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