Governo federal debate reajuste de 18% para policiais penais do DF
A carreira é a única do DF que não recebeu reajuste em 2023, nem do Governo do Distrito Federal nem da União
atualizado
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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos está em diálogo com outros órgãos do governo federal para discutir o pedido de regulamentação dos policiais penais do Distrito Federal. A carreira é a única que não recebeu reajuste em 2023, nem do Governo do Distrito Federal (GDF) nem da União.
Atualmente, a Polícia Penal é vinculada e custeada pelo GDF. Em março de 2023, foi aprovada recomposição salarial de 18%, em três parcelas anuais, para todos os servidores distritais.
Os policiais penais ficaram de fora porque, em abril, atendendo a pedido da categoria, o GDF enviou ao governo federal solicitação para incluir a corporação no Fundo Constitucional do DF, que custeia as outras forças de segurança da capital do país. Na ocasião, o GDF também pediu reajuste salarial de 18% para os policiais penais.
Dois meses depois, a Presidência da República concedeu reajuste de 18%, em duas parcelas, para os policiais civis, militares e bombeiros do DF.
Como o processo dos policiais penais não andou no âmbito do governo federal, os profissionais da carreira ficaram em um limbo, sem nenhum aumento. Atualmente, há 1.981 profissionais da carreira.
Indignada com a demora para a regulamentação da carreira e aplicação do reajuste, a categoria aprovou, na semana passada, a suspensão do serviço voluntário a partir de fevereiro de 2024. Porém, voltou atrás e suspendeu a paralisação após o GDF prometer apresentar nova proposta de reajuste até o dia 21 de fevereiro, segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Distrito Federal (Sindpol-DF), Paulo Rogério. Os policiais penais têm uma nova assembleia marcada para o dia 23 de fevereiro com objetivo de discutir a proposta.