General Braga Netto repudia uso de seu nome em e-mail com ameaças a juízes
Por meio de nota, o ministro da Casa Civil afirmou que “solicitará rigorosa apuração da autoria e a responsabilização dos envolvidos”
atualizado
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Citado como comandante de um “estado de sítio” em mensagens com ameaças de morte a magistrados do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), o general do Exército Walter Souza Braga Netto, ministro da Casa Civil da Presidência da República, repudiou o conteúdo dos e-mails e o uso indevido de seu nome.
Por meio de nota, Braga Netto afirmou que “solicitará rigorosa apuração da autoria e a responsabilização dos envolvidos”.
Como mostrou a Grande Angular, juízes do TJDFT receberam mensagens anônimas com ameaças de morte. Os textos foram encaminhados por e-mail.
“O Brasil chegou a um ponto onde não é mais possível resolver os problemas através da razão e do bom senso”, diz a mensagem. E continua: “Por isso, convocamos a população para matar em legítima defesa de si mesmo e da pátria políticos, juízes, promotores, chefes de gabinetes, assessores, parentes, protetores e demônios de toda sorte (sic)”.
Confira a íntegra do texto:
SENTENÇA DE MORTE AOS TRAIDORES DA PÁTRIA.
Aos políticos, juízes, promotores, mefíticos e vagabundos de toda sorte.
Por esse motivo, a partir de agora, serão resolvidos através da execução do ESTADO DE SÍTIO, sob comando do exmo. Gen. de Exército Walter Souza Braga Neto.
Por isso, convocamos a população para MATAR EM LEGÍTIMA DEFESA DE SI MESMO E DA PÁTRIA políticos, juízes, promotores, chefes de gabinetes, assessores, parentes, amigos, protetores, e demônios de toda sorte.
MATEM TODOS.
MATEM JUÍZES, MATEM PROMOTORES, MATEM DEPUTADOS, PREFEITOS, VEREADORES, PARENTES, FILHOS, NETOS E AMIGOS.