GDF vai cortar ponto de professor que aderir à paralisação do dia 3/11
O Sindicato dos Professores no DF convoca educadores a não trabalharem nesta quarta-feira, em protesto à retomada das aulas 100% presenciais
atualizado
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O professor da rede pública do Distrito Federal que aderir à paralisação organizada pelo sindicato da categoria, nesta quarta-feira (3/11), terá o ponto referente ao dia cortado. A informação foi antecipada à coluna Grande Angular pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, na tarde desta segunda-feira (1º/11).
Mais cedo, a coluna mostrou que o Sindicato dos Professores no DF (Sinpro-DF) orienta pais e responsáveis a não levarem os alunos para as unidades de ensino na quarta. Segundo a entidade, “não haverá aula”. Porém, a Secretaria de Educação contesta e diz que será, sim, dia letivo.
“A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, acompanhará a retomada das aulas 100% presenciais no Jardim de Infância 04, do Gama, na manhã da quarta-feira, 3 de novembro. Na ocasião, ela estará disponível para falar com a imprensa”, informou a pasta.
Na semana passada, as secretarias de Educação e de Saúde anunciaram as ações preventivas para a normalização das aulas de 460 mil estudantes, a partir do dia 3 de novembro. Entre as medidas, constam o acompanhamento, em tempo real, de casos de Covid-19 e a limitação no fluxo de pessoas com acesso às escolas.
O Sinpro-DF, que convoca os educadores a não trabalharem em protesto à retomada das atividades 100% presenciais nas escolas, reclama de falta de diálogo.
Protocolos
A secretária Hélvia Paranaguá detalhou, na semana passada, que as escolas vão passar por limpeza entre os turnos. Transportes escolares serão permitidos com a capacidade máxima de cada veículo, e todos os ocupantes têm de usar máscaras protetoras. As janelas deverão estar, obrigatoriamente, abertas. Não haverá aferição de temperatura nos deslocamentos.
Visita de pais ou responsáveis pelos alunos às unidades de educação, para conversar com o conselho de classe ou reunião para entrega de boletins, precisará ser agendada, a fim de evitar aglomerações no ambiente escolar.
O distanciamento dentro de sala será de 1,2 metro entre os alunos. Professores diagnosticados serão imediatamente afastados, e o governo fará o monitoramento da comunidade escolar que teve contato com o educador, de acordo com o GDF.