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GDF identifica donos de 234 caminhões em protesto no QG do Exército. Veja quem são

A pedido do ministro do STF Alexandre de Moraes, a Secretaria de Segurança Pública listou os caminhões que participam de manifestação no QG

atualizado

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Marcus Rodrigues/Metrópoles
Caminhões de apoiadores do presidente derrotado Jair Bolsonaro chegam adornados com bandeiras do Brasil no QG do Exército, em Brasília - Metrópoles
1 de 1 Caminhões de apoiadores do presidente derrotado Jair Bolsonaro chegam adornados com bandeiras do Brasil no QG do Exército, em Brasília - Metrópoles - Foto: Marcus Rodrigues/Metrópoles

O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), identificou os proprietários de 234 caminhões que participam do protesto em frente ao QG do Exército, em Brasília.

O levantamento foi feito em cumprimento a uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele determinou que a Polícia Militar dos estados e do DF envie informações sobre os caminhões e demais veículos que participaram ativamente de bloqueios de vias e das manifestações em frente aos quartéis das Forças Armadas.

Em lista obtida pela coluna Grande Angular, a SSP-DF reuniu as placas dos caminhões, o modelo, a marca, a unidade da Federação de onde são, além do nome e do CPF, ou CNPJ, do proprietário.

Muitos desses veículos pertencem a empresas que são ligadas ao agronegócio e enviaram mais de um caminhão. Todos os dados foram entregues ao STF.

O Comércio e Transporte Comelli Ltda., de Goiás, tem sete caminhões posicionados nas proximidades do QG do Exército, por exemplo. Além de transporte de carga, a empresa registrou a extração de madeira como atividade econômica na Receita Federal.

A Vape Transportes Ltda., de Mato Grosso, também deslocou sete veículos para o local.

Veja a lista completa:

Caminhões QG do Exército by Metropoles

Segundo o levantamento da SSP-DF, outros sete caminhões estavam em nome da Sipal Indústria e Comércio Ltda., do Paraná. Após a publicação desta reportagem, a empresa disse que os veículos foram vendidos a terceiros antes dos atos antidemocráticos.

Segundo a Sipal, “a empresa foi excluída das investigações por determinação do próprio Ministro Alexandre de Moraes”. “Os veículos em nome da Sipal haviam sido vendidos a terceiros antes da utilização destes nos eventos noticiados pela mídia, o que restou comprovado pelos contratos de compra e venda apresentados naquele processo”, declarou.

A empresa disse que, “à época, contudo, as transferências de titularidade dos veículos não haviam ocorrido porque dependiam do pagamento integral dos referidos bens pelos compradores, condição esta prevista nos contratos firmados entre a Sipal e os respectivos adquirentes”. “Assim, a Sipal apenas reforça que não possui nenhuma relação com os eventos noticiados”, concluiu.

Manifestação

Cidadãos que não aceitam o resultado da eleição para presidente da República protestam em frente a unidades do Exército desde 30 de outubro de 2022. Eles pedem “intervenção federal” e “socorro” às Forças Armadas.

Em Brasília, um grupo montou acampamento na Praça dos Cristais, que fica em frente ao QG do Exército.

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