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GDF exonera servidor que parou carro em local errado e levou autoridades a suspeitarem de bomba

Servidor estacionou carro que não era da SSP e saiu apressado do local, o que despertou suspeitas na secretaria em momento de elevada tensão

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Luís Nova/Especial Metrópoles
Policiais militares fardados, em Brasília. A foto colorida tem luzes e ocorreu à noite
1 de 1 Policiais militares fardados, em Brasília. A foto colorida tem luzes e ocorreu à noite - Foto: Luís Nova/Especial Metrópoles

O Governo do Distrito Federal exonerou o servidor envolvido no episódio de suspeita de bomba na Secretaria de Segurança Pública do DF na noite de sexta-feira (13/1).

Alarikui Pereira Rodrigues era lotado na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. Ele estacionou um carro oficial, que não era da SSP, no pátio da secretaria.

É comum servidores usarem garagens do GDF para estacionar os veículos oficiais, mesmo que não pertençam ao órgão. A garagem destinada para o servidor estacionar seria no Anexo do Palácio do Buriti, que fica a aproximadamente 300 metros de onde ele deixou o veículo.

O servidor não considerou o nível de tensão em Brasília e, justamente, na área de Segurança Pública. Ele teria saído apressado após estacionar o carro, o que levantou a suspeita de que havia algo estranho na situação.

A Polícia Militar do DF foi acionada para verificar o caso. Tropa de Choque, helicóptero, Esquadrão Antibombas e bombeiros foram mobilizados. Após operação de grande tensão, foi descartado que havia bomba no carro.

A avaliação interna é de que a atitude do servidor gerou insegurança, com mobilização de forte esquema policial, em um momento sensível de crise institucional, considerando que a SSP está sob intervenção federal. Por isso ele foi exonerado.

O servidor recebia R$ 2,6 mil mensais, entre salário e benefícios, e tinha cargo de assessor.

A exoneração foi assinada na sexta-feira pelo secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz, após conversa com o interventor federal, Ricardo Cappelli, e com a governadora em exercício, Celina Leão (PP).

A SSP está sob intervenção federal desde o último dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas terroristas invadiram as sedes dos Três Poderes e depredaram os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

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