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“GDF está dialogando”, diz secretária após médicos entrarem em greve

Lucilene Florêncio afirmou que médicos de UBSs aderiram à paralisação, mas rede pública “continua assistindo à população nas necessidades”

atualizado

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Reprodução/SindMédico-DF
médicos do df entram em greve
1 de 1 médicos do df entram em greve - Foto: Reprodução/SindMédico-DF

A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, comentou sobre a greve dos médicos à coluna Grande Angular. A chefe da pasta afirmou que o “governo está dialogando, sensível a todos os pleitos”.

Lucilene disse que houve adesão ao movimento dos médicos em unidades básicas de Saúde (UBSs) da capital federal. “[Porém,] continuamos assistindo à população nas necessidades dela”, completou a secretária.

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Profissionais decidiram paralisar atividades
Antes disso, porém, grupo quis se reunir com governador Ibaneis Rocha (MDB)
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Médicos aprovaram indicativo de greve em 14 de agosto de 2024

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Profissionais decidiram paralisar atividades

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Antes disso, porém, grupo quis se reunir com governador Ibaneis Rocha (MDB)

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Os médicos entraram em greve nessa terça-feira (3/9), em descumprimento a decisão judicial que proibiu o movimento. O sindicato da categoria (SindMédico-DF), porém, divulgou que a adesão foi “a maior registrada desde a década de 1990”.

Na mesma data, representantes da entidade apresentaram as reivindicações dos servidores ao secretário de Economia do Distrito Federal, Ney Ferraz Júnior, e à secretária de Saúde. O deputado distrital Jorge Vianna (PSD) participou da primeira reunião.

O SindMédico-DF informou que, em abril de 2014, a rede pública de saúde da capital do país contava com 5.546 desses profissionais. No mês atual, porém, o número de servidores está em 4.164. “Essa diminuição está levando o Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal ao colapso”, ressaltou o sindicato, por meio de nota.

Médica em uma das unidades básicas de Saúde (UBSs) de Ceilândia, a ginecologista Aline Rezende criticou a situação da infraestrutura no local e em outros pontos de atendimento da rede. “Estamos vivendo uma precarização. Não temos maca para atender mulheres com queixas ou para inserção de DIU [dispositivo intrauterino]; ventilador, em salas com temperatura de sauna; cadeiras para o público se sentar; nem medicações importantes nas farmácias, para os pacientes retirarem”, elencou.

“Onde deveria haver seis médicos em atendimento nas emergências, há um [em prontos-socorros] com bandeira vermelha; também não temos ambulância para remover pacientes graves que chegam às UBSs após serem estabilizados; e nossos salários estão sem reajuste há 10 anos”, completou Aline.

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