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GDF entrará em 79 prédios para furar lajes e eliminar focos da dengue

Prédios em Vicente Pires estão em situação de irregularidade e embargados. Maioria não é passível de regularização, segundo DF Legal

atualizado

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Divulgação/DF Legal
DF Legal (2)
1 de 1 DF Legal (2) - Foto: Divulgação/DF Legal

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), vai entrar em 79 prédios irregulares de Vicente Pires para furar lajes e evitar acúmulo de água que pode servir como foco para proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.

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Força-tarefa começou na última segunda-feira (5/2), em Vicente Pires
Proprietários dos edifícios deverão pagar de R$ 5 mil a R$ 10 mil pelo trabalho feito pela DF Legal
Obras estão embargadas devido a irregularidades
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GDF entrará em 79 prédios para furar lajes e eliminar focos da dengue

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Força-tarefa começou na última segunda-feira (5/2), em Vicente Pires

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Proprietários dos edifícios deverão pagar de R$ 5 mil a R$ 10 mil pelo trabalho feito pela DF Legal

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Obras estão embargadas devido a irregularidades

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Em entrevista ao Metrópoles, nessa quarta-feira (7/2), o secretário da Casa Civil do Distrito Federal, Gustavo Rocha, afirmou que a DF Legal tem entrado em locais com acúmulo de resíduos capazes de funcionar como criadouros para larvas do mosquito.

O trabalho faz parte da força-tarefa de enfrentamento à epidemia de dengue na capital do país. “Existem 79 edifícios embargados, e a maioria [está] sem condições de regularização. [… Com isso,] começou a ter um acúmulo de água, principalmente nas lajes”, comentou o secretário.

Gustavo Rocha acrescentou que a DF Legal tem ido a todos esses prédios, para furar lajes, de modo a evitar o acúmulo de água e a permitir que ela escorra naturalmente.

Confira:

Assista à entrevista na íntegra:

Iniciativa própria

A DF Legal iniciou a perfuração das lajes na última segunda-feira (5/2) e concluiu o trabalho em sete edificações. Nessa quarta-feira (7/2), além de fazerem a intervenção para escoamento da água nas obras, as equipes aplicaram cloro nas estruturas.

Além disso, os servidores emitiram R$ 270 mil em multas por descumprimento da ordem de embargo e pela continuação das construções, apesar da proibição.

O secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira, também destacou que, se os donos dos edifícios não fizerem o escoamento, a perfuração das lajes e a instalação de ralos nas estruturas poderão pagar de R$ 5 mil a R$ 10 mil pelo serviço executado pela pasta.

“Então, há a oportunidade de os proprietários fazerem essas pequenas intervenções, seja comunicando à DF Legal para acompanhamento [do serviço] ou fazendo voluntariamente, em qualquer edificação, apenas a instalação de ralos para escoamento”, comentou Cristiano.

O chefe da secretaria reforçou que os responsáveis pelos imóveis embargados devem promover a limpeza dos canteiros de obras, para evitar o acúmulo de água parada em materiais de construção, equipamentos ou caixas d’água.

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