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Fiscalização do TCDF revela equipes de saúde desfalcadas em 22 regiões

O relatório do TCDF indica que há regiões com apenas dois agentes comunitários de saúde para atender até 4 mil cidadãos

atualizado

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Foto colorida de fachada de unidade básica de saúde
1 de 1 Foto colorida de fachada de unidade básica de saúde - Foto: Breno Esaki/Metrópoles (@brenoesakifoto)

A fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) revela que 22 regiões administrativas do Distrito Federal possuem equipes de atenção primária à saúde com menos profissionais que o preconizado para a população de cada cidade.

O relatório final da auditoria da Corte de Contas indica que há regiões com apenas dois agentes comunitários de saúde para atender até 4 mil cidadãos. O Ministério da Saúde recomenda que cada equipe de saúde da família seja responsável por 2 mil a 3,5 mil pessoas.

O TCDF disse que a Secretaria de Saúde não tem reserva técnica para profissionais de atenção primária. Isso significa que quando um servidor falta, a equipe fica sem substituição. Em 30% das unidades básicas de saúde (UBSs) há apenas uma equipe.

Segundo o TCDF, outro problema revelado pela fiscalização é a demora para acesso a serviços. Segundo a Corte de Contas, o tempo de espera para a realização de exames é de aproximadamente quatro meses no DF.

A auditoria também aplicou questionário aos usuários dos serviços das UBSs. A pesquisa mostra que 76% dos pacientes adultos encontram dificuldades para serem atendidos e 72% dos pais e responsável afirmaram que não é fácil marcar uma consulta de revisão para criança.

“Outro dado revelado é que aproximadamente 35% da população não possui cadastro pelas equipes de saúde da família. Assim, o Distrito Federal se encontra como a quinta pior cobertura do país se comparado às outras Unidades da Federação”, disse o TCDF.

A fiscalização do TCDF também apontou que a Região Leste (Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral) possui a menor oferta de serviços. Na cidade, 64% das unidades não possuem coleta laboratorial, 40% não têm atendimento odontológico e 44% não contam com sala de vacinação.

Segundo o Governo do Distrito Federal (GDF), foram nomeados 423 médicos, 223 técnicos em enfermagem, enfermeiros e oito médicos do trabalho para reforçar as unidades de saúde, entre abril e junho de 2024.

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