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Após pedido de ajuda do Exército para ordem no QG, GDF decide manter efetivo

O secretário da SSP-DF, Júlio Danilo, disse à coluna que o governo acompanha a situação e já atua em diversas frentes

atualizado

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Apoiadores do presidente derrotado nas eleições Jair Bolsonaro com camisas amarelas e barracas com bandeiras do Brasil no QG do Exército, em Brasília. O céu está azul e com nuvens - Metrópoles
1 de 1 Apoiadores do presidente derrotado nas eleições Jair Bolsonaro com camisas amarelas e barracas com bandeiras do Brasil no QG do Exército, em Brasília. O céu está azul e com nuvens - Metrópoles - Foto: Ana Karolline Rodrigues/Metrópoles

O Governo do Distrito Federal decidiu manter o mesmo efetivo que já atua na manifestação em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. Na segunda-feira (7/11), integrantes do Exército reuniram-se com o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. Eles reforçaram o pedido para que o GDF auxilie no controle do trânsito, na segurança do perímetro, na fiscalização de ambulantes e na limpeza dos espaços.

Júlio Danilo disse à coluna que “a intenção é seguir atuando com o nosso efetivo ordinário”. “Já estávamos operando desde o início, inclusive para manter o trânsito em ordem por lá. Caso haja necessidade em razão de uma concentração maior de manifestantes, pode haver um incremento de efetivo”, afirmou.

Antes da reunião, o Comando Militar do Planalto enviou um ofício à Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), no qual pede ajuda para “manutenção da ordem na área militar”. Solicitou, também, a proibição de automóveis equipados com aparelhos de som.

Sobre os carros de som, o secretário de Segurança Pública do DF informou que esse tipo de veículo precisa ter autorização do Exército para permanecer na área militar. “Caso os manifestantes queiram utilizar trio elétrico, deverão solicitar autorização”, ressaltou.

O trânsito na avenida do Exército está liberado para circulação de carros.

Manifestação

Dezenas de pessoas permanecem acampadas em frente ao QG do Exército em Brasília e outras cidades do país desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi escolhido pela maioria da população como presidente, nas eleições encerradas em 30 de outubro.

Os manifestantes prometem “morar” em frente ao QG até que as Forças Armadas tomem o poder ou que ocorra uma “intervenção federal” para manter o país sob o comando de Jair Bolsonaro (PL).

Do Exército ao Palácio do Planalto: veja trajetória de Jair Bolsonaro

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

Alan Santos/PR
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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

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