metropoles.com

Exclusivo: PGR denuncia e pede prisão do atual comandante da PMDF e de mais 6 oficiais da cúpula por 8/1

Comandante da PMDF, ex-comandante e outros cinco ex-integrantes da cúpula da corporação foram denunciados por suposta omissão em 8/1

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Coronel Klepter Rosa, comandante-geral da PMDF na CLDF em depoimento - Metrópoles
1 de 1 Coronel Klepter Rosa, comandante-geral da PMDF na CLDF em depoimento - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou e pediu prisão preventiva ao Supremo Tribunal Federal (STF), nessa quinta-feira (16/8), do comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Klepter Rosa Gonçalves, do ex-comandante da corporação coronel Fábio Augusto Vieira e de mais cinco oficiais que integravam a cúpula da PMDF durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos acusa os oficiais de omissão. No entendimento da PGR, os sete policiais que integravam a cúpula da PMDF poderiam ter agido para evitar a invasão às sedes dos Três Poderes.

18 imagens
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
1 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
2 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
3 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
4 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
5 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
6 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
7 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
8 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
9 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
10 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
11 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
12 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
13 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
14 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
15 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
16 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
17 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
18 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles

O relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes, vai decidir se aceita ou não a denúncia. Caso Moraes receba a denúncia da PGR, os policiais se tornarão réus por suposta omissão e poderão responder pelos crimes de abolição violenta do Estado de democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e violação dos deveres impostos a eles pela lei.

Os denunciados são:

  • coronel Fábio Augusto Vieira: era comandante-geral da PMDF no dia 8 de janeiro;
  • coronel Klepter Rosa Gonçalves: era subcomandante da PMDF no dia 8 de janeiro e foi nomeado para o cargo de comandante-geral em 15 de fevereiro;
  • coronel Jorge Eduardo Naime Barreto: era comandante do Departamento de Operações em 8 de janeiro, mas tirou licença do cargo em 3 de janeiro;
  • coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra: estava no comando do Departamento de Operações no lugar de Naime em 8 de janeiro;
  • coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues: era chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF em 8 de janeiro;
  • major Flávio Silvestre de Alencar: atuou no dia 8 de janeiro; e
  • tenente Rafael Pereira Martins: atuou no dia 8 de janeiro.

A coluna acionou a defesa dos citados nesta reportagem. Os advogados do coronel Fábio Augusto, João Paulo Boaventura e Thiago Turbay, disse que “recebe com estranheza o fato noticiado, em especial o pedido de prisão preventiva, que não encontra suporte nos fatos e não há justificativa jurídica idônea possível.”

“Considerando os fatos e as provas disponíveis, não há outra decisão racionalmente motivada diferente da rejeição da denúncia. O Cel. Fabio Vieira e sua defesa técnica reiteram a confiança na Justiça e no inarredável compromisso de fortalecimento da Democracia”, afirmaram.

A defesa do coronel Jorge Eduardo Naime também se posicionou, por meio de nota. No documento, os advogados Iuri Cavalcante Reis, Pedro Afonso Figueiredo e Izabella Hernandez Borges disseram que “a defesa discorda do posicionamento do órgão acusador e provará, em sua resposta à acusação, a inexistência de qualquer conduta omissiva ou ato de conivência praticado no dia 8 de janeiro de 2023”.

“Pelo contrário, apesar de estar no gozo de uma dispensa-recompensa, o coronel foi convocado para se dirigir à Praça dos Três Poderes, quando o tumulto já estava em estágio bastante avançado, ocasião na qual atuou nos estritos termos legais, objetivando não só proteger e zelar o patrimônio público, como também efetuou diversas prisões de vândalos”, afirmou a defesa de Naime.

A defesa de Paulo José Ferreira informou que o coronel “tem colaborado com as investigações” e que ele “sempre se colocou à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários”. Advogado do militar, Cristiano de Oliveira Souza sustenta que o policial “havia assumido o departamento operacional interinamente e a apenas cinco dias da manifestação, tempo insuficiente para se inteirar de tudo o que se passava no Distrito Federal naquele momento”.”[Paulo José] não participou de qualquer reunião de alinhamento para planejamento tampouco teve acesso aos relatórios de inteligência e às análises de risco sobre as manifestações”, completou, em nota.

Os demais militares mencionados nesta reportagem, e alvos da denúncia da PGR, também foram acionados, mas ainda não haviam se posicionado até a última atualização deste texto. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?