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Ex que esfaqueou servidora de Brasília até a morte vai a júri em 1º/12

Alan Fabiano Pinto de Jesus é acusado de desferir 48 facadas na ex-namorada, a servidora do TSE Luciana de Melo Ferreira

atualizado

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1 de 1 Mulher sorri para foto - Foto: Reprodução

O homem acusado de esfaquear até a morte a servidora do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana de Melo Ferreira, 49 anos, será julgado pelo Tribunal do Júri de Brasília, na próxima quarta-feira (1º/12).

Ex-namorado de Luciana, o vigilante Alan Fabiano Pinto de Jesus está preso há quase dois anos. O crime ocorreu em 21 de dezembro de 2019.

Advogada do vigilante, Kelly Moreira obteve autorização para que o réu use trajes civis e não roupas de presidiário no momento do julgamento.

Luciana de Melo: a mulher perseguida até a morte após romper relação abusiva

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Delegado Ricardo Viana
Polícia Civil faz perícia no apartamento onde Luciana foi morta
Perícia da PCDF foi ao local do crime
Prédio no Sudoeste Econômico onde Luciana morreu
Parentes estavam inconsoláveis
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Alan Fabiano

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Polícia Civil faz perícia no apartamento onde Luciana foi morta

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Perícia da PCDF foi ao local do crime

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Parentes estavam inconsoláveis

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Muito abalada, a filha de Luciana não quis falar com a imprensa

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Geraldo Sousa, zelador do prédio onde a vítima morava

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O feminicídio de Luciana chocou a capital federal. Os peritos criminais encontraram 48 perfurações no corpo da servidora. Vários ferimentos foram sobrepostos e se concentraram na parte cervical posterior, ou seja, a maioria dos golpes foi desferida nas costas, de forma brutal e covarde.

As investigações apontam que Alan ficou de tocaia no quarto andar do prédio onde a ex morava, no Sudoeste. Quando Luciana percebeu a presença do ex-namorado no corredor, tentou bater a porta, mas ele a impediu com as mãos e forçou a entrada no apartamento.

O assassino chegou a confessar o crime e disse que foi ao local para tentar retomar o relacionamento com a vítima, mas a mulher não quis ouvi-lo.

As mesmas câmeras que flagraram a invasão de Alan também registraram o instante em que ele deixa o local. Vestido com uma calça vermelha, camisa de capuz e com a bolsa da vítima na mão, o assassino desceu os degraus silenciosamente, com cuidado, para não ser visto.

Em determinado momento, apressa o passo e deixa o prédio. Os investigadores acreditam que a intenção de carregar consigo os pertences de Luciana era para simular um latrocínio (roubo com morte).

O outro lado

A advogada de Alan, Kelly Moreira, disse que “irá ao julgamento confiante”. “Como defensora do cumprimento da lei, continuo acreditando no trabalho sério do Judiciário, na imparcialidade dos jurados e em resultado justo”, afirmou.

Kelly informou que não vai antecipar a tese da defesa do réu “por uma questão de estratégia”.

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