metropoles.com

Coronéis da PMDF acusados de omissão no 8/1 deixam prisão após 7 meses

Os coronéis da PMDF Klepter Rosa, Fábio Augusto Vieira e Marcelo Casimiro estavam presos desde agosto de 2023, acusados de omissão no 8/1

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Comandante Klepter Rosa - PF prende comandante da PMDF e oficiais denunciados por atos extremistas de 8/01 - Metrópoles
1 de 1 Comandante Klepter Rosa - PF prende comandante da PMDF e oficiais denunciados por atos extremistas de 8/01 - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Os ex-comandantes-gerais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) acusados de omissão no dia dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, coronéis Klepter Rosa (foto em destaque) e Fábio Augusto Vieira, deixaram a prisão nessa quinta-feira (28/3). Eles estavam detidos havia 7 meses em quartéis da corporação.

O relator da ação penal à qual os coronéis respondem no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, concedeu liberdade provisória aos PMs. O coronel Marcelo Casimiro, que era o chefe do 1º Comando de Policiamento Regional, também foi solto.

3 imagens
Klepter Rosa também foi ex-comandante-geral da PMDF
Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF em 8 de janeiro de 2023
1 de 3

Ex-comandante-geral da PMDF, coronel Fábio Augusto

Breno Esaki/Especial Metrópoles
2 de 3

Klepter Rosa também foi ex-comandante-geral da PMDF

Vinícius Schmidt/Metrópoles
3 de 3

Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF em 8 de janeiro de 2023

André Bonifácio/Ascom Chico Vigilante

Fábio Augusto foi nomeado comandante-geral da PMDF em abril de 2022 e estava à frente da corporação em 8 de janeiro de 2023, dia em que golpistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. O coronel foi demitido pelo então interventor federal, Ricardo Cappelli, em 10 de janeiro do ano passado.

Klepter Rosa era o subcomandante-geral da PMDF em 8/1 e foi alçado ao cargo de comandante-geral após a demissão de Fábio Augusto. O coronel ficou no cargo até 18 de agosto de 2023, quando a Polícia Federal prendeu ele, Fábio Augusto e outros oficiais da corporação em cumprimento aos mandados de prisão emitidos por Moraes. Klepter e Fábio Augusto se aposentaram em janeiro de 2024.

Sete PMs, incluindo os três coronéis soltos nessa quinta-feira, são réus por omissão, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e violação dos deveres.

Ao dar liberdade provisória aos coronéis, o ministro do STF considerou que o fim da investigação policial, o recebimento da denúncia e a aposentadoria dos PMs afastam eventual capacidade de organização da tropa para atuar em benefício próprio.

“Dessa maneira, a necessária compatibilização entre a Justiça Penal e o direito de liberdade não aponta a permanência das razões para a manutenção da medida cautelar extrema, seja para a garantir a ordem pública, seja para impedir eventuais condutas do réu que pudessem atrapalhar a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, uma vez que houve reestruturação total do comando da Polícia Militar do Distrito Federal”, enfatizou o relator.

Moraes proibiu os três coronéis soltos de se ausentar do Distrito Federal e de usar redes sociais. O ministro determinou que os PMs devem utilizar tornozeleira eletrônica. Eles também devem entregar os passaportes e se apresentar todas as segundas-feiras na Vara de Execução Penal (VEP).

18 imagens
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
1 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
2 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
3 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
4 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
5 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
6 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
7 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
8 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
9 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
10 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
11 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
12 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
13 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
14 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
15 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
16 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
17 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
18 de 18

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles

Presos

Moraes deu liberdade provisória a apenas três dos sete oficiais da PMDF que estavam presos por suposta omissão no 8/1.

O relator da ação penal manteve a prisão preventiva do ex-comandante do Departamento de Operações (DOP) Jorge Eduardo Naime Barreto; do coronel que estava no exercício do cargo de comandante do DOP, Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra; do major Flávio Silvestre de Alencar e do tenente Rafael Pereira Martins, que atuaram no dia da invasão e depredação do Congresso, STF e do Palácio do Planalto.

Em fevereiro de 2024, a Primeira Turma do STF aceitou a denúncia da PGR para tornar réus os sete oficiais que integravam a cúpula da PMDF à época dos atos.

Segundo a PGR, havia “uma profunda contaminação ideológica de parte dos oficiais da PMDF denunciados, que se mostraram adeptos de teorias conspiratórias sobre fraudes eleitorais e de teorias golpistas”.

Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes disse, em seu voto, que a omissão imprópria da qual os oficiais são acusados possibilitou a execução dos atentados contra as sedes dos prédios dos Três Poderes.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?