Empresário envolvido no esquema que afastou Witzel do governo vai para prisão domiciliar
Duas decisões do STJ em operações diferentes acerca de esquema de corrupção no RJ concedem a domiciliar para Mario Peixoto
atualizado
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O ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou prisão domiciliar para o empresário Mario Peixoto. Essa decisão refere-se à detenção de Peixoto no âmbito da Operação Favorito, desdobramento da Lava Jato.
Na última segunda-feira (11/1), Humberto Martins havia concedido liminar de prisão domiciliar ao empresário, mas em virtude de outra operação, a Tris In Idem. Porém, como ele também cumpre pena pela Operação Favorito, só poderá sair da cadeia de Bangu 8, no Rio de Janeiro, após a decisão proferida na noite desta quinta-feira (14/1).
“Restava esse decreto em relação à Operação Favorito. Com a decisão desta quinta, ele já pode cumprir a domiciliar. Vai para casa amanhã [sexta-feira ]”, ressaltou o advogado de Peixoto, Marcelo Sedlmayer.
Problemas urinários
A defesa pediu a domiciliar com a justificativa que o empresário, de 62 anos, tem problemas urinários, que se agravaram na cadeia. Ele vai usar tornozeleira eletrônica. “A defesa já vinha alegando as condições fragilizadas de saúde de Peixoto e o excesso de prazo com relação à prisão preventiva”, completou Sedlmayer.
O empresário é suspeito de ser um dos operadores de um esquema de corrupção que ocorria na Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro. Segundo aponta ação do Ministério Público Federal, unidades de saúde eram geridas por organizações sociais controladas por laranjas.
O nome de Peixoto foi citado na delação premiada do ex-secretário da pasta Edmar Santos.