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Empregados da CEB decidem encerrar greve, após 10 dias parados

Os trabalhadores voltaram ao serviço às 12h desta segunda-feira (14/12), segundo o sindicato. TRT-10 vai julgar dissídio coletivo

atualizado

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Empregados da CEB decidem acabar greve
1 de 1 Empregados da CEB decidem acabar greve - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Os empregados da Companhia Energética de Brasília (CEB) decidiram, na manhã desta segunda-feira (14/12), encerrar a greve após 10 dias parados.

Os trabalhadores retomaram as atividades às 12h, segundo o diretor do Sindicato dos Urbanitários no DF (Stiu-DF) José Edmilson da Silva. Apenas as situações de emergência eram atendidas durante a paralisação. “Agora, a categoria como um todo volta à normalidade”, disse o diretor.

Na assembleia desta segunda-feira, os empregados aceitaram a proposta do presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), desembargador Brasilino Santos Ramos, para suspender imediatamente a greve. Em contrapartida, todas as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019/2020 serão mantidas, até 28 de fevereiro de 2021, e a CEB não vai descontar dos salários os dias parados. O TRT-10 ainda vai julgar o dissídio coletivo de greve.

Um dos pontos de discordância entre a estatal e os funcionários é a cláusula que garante a estabilidade no emprego. O sindicato defende a manutenção do pacto de valorização, segundo o qual só pode haver demissão se for comprovado que a produtividade, prevista em metas e prazos definidos pela empresa, não foi alcançada.

A CEB, contudo, entende que não pode negociar os direitos de empregados, típicos de empresa pública, para que tenham vigência após a mudança da natureza jurídica da subsidiária, que está em processo de privatização. A CEB Distribuição foi vendida para uma empresa privada, durante leilão que ocorreu no dia 4 de dezembro deste ano.

Impactos

O presidente da CEB, Edison Garcia, disse à coluna Grande Angular que o fim do movimento grevista é importante, considerando “os impactos relevantes na sociedade”, com duas mil ordens de serviço, referentes a falta de energia, sem atendimento.

“Acredito que os empregados terão boas condições de negociação com a empresa que ofereceu o maior lance no leilão de privatização, considerando os resultados de suas empresas eleitas, por anos seguidos, como a melhor empresa para se trabalhar”, pontuou o presidente da CEB.

A CEB Distribuição foi vendida para a Bahia Geração de Energia, da Neoenergia, por R$ 2,515 bilhões. A operação de transferência do controle acionário ainda está em andamento. A estimativa é de que a nova dona da empresa faça investimentos da ordem de R$ 5 bilhões no Distrito Federal.

“Em 2021, temos a expectativa de que a CEB receberá investimentos e condições de melhorar o atendimento à população do DF”, disse Garcia.

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