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Eleitores dizem que TRE nega título para evitar “voto em Bolsonaro”

Circula na internet um vídeo com a teoria conspiratória de que cartório eleitoral indefere a regularização de Título de Eleitor. TRE-DF nega

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Imagem colorida de homem com camiseta branca
1 de 1 Imagem colorida de homem com camiseta branca - Foto: Reprodução/WhatsApp

Um vídeo que circula pelo WhatsApp mostra dois homens e uma mulher reclamando de falta de atendimento no Cartório da 13ª Zona Eleitoral, em Samambaia, no Distrito Federal, nesta segunda-feira (2/5). Nas imagens, um dos homens relata que os servidores se recusaram a atender “para que não se vote no presidente [Jair] Bolsonaro“. “Está sendo negado o povo tirar o Título de Eleitor [sic]”, afirma. O Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) refuta a acusação.

O homem que aparece no vídeo fala que a justificativa dada pelos servidores foi de que a internet caiu. Em seguida, aponta para outro morador e diz que ele “está há duas semanas tentando regularizar e não consegue”. E a mulher afirma que tenta regularizar o título desde janeiro. O trio não foi identificado.

Assista ao vídeo:

O TRE-DF esclareceu à coluna que houve instabilidade no sistema gerenciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em função do grande número de acessos a nível nacional, mas, no fim da manhã desta segunda-feira, o sistema eletrônico voltou ao normal.

O órgão destacou que o atendimento presencial nos cartórios eleitorais só ocorre por meio de agendamento, para resolver casos pontuais ou para atendimento de pessoas sem acesso à internet. Todos os serviços estão disponíveis na internet e podem ser feitos de forma remota pelo próprio cidadão, segundo o TRE-DF.

Por meio do autoatendimento, disponível no site oficial do TRE-DF, é possível emitir, regularizar ou atualizar o Título de Eleitor. Acaba nesta quarta-feira (4/5) o prazo para que o cidadão fique em dia e possa votar nas eleições de 2022.

Entenda a briga entre Bolsonaro e o Tribunal Superior Eleitoral:

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A troca de farpas preocupa.  Em tentativa de minimizar os conflitos, o ministro Luiz Fux, inclusive, tentou realizar reunião entre os três Poderes. Contudo, logo voltou atrás e cancelou o encontro declarando que o presidente da República insiste em atacar integrantes do STF e colocar sob suspeição o processo eleitoral brasileiro
A declaração de Fux foi feita após Bolsonaro voltar a ameaçar a realização das eleições de 2022
“É uma resposta de um imbecil. Lamento falar isso para uma autoridade do STF. O que está em jogo é o nosso futuro e a nossa vida, não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude”, disse o presidente
“Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável. Dessa forma, corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”, declarou
Durante as lives semanais, o assunto é recorrente. Bolsonaro prometeu que apresentaria, em uma delas, prova de fraudes eleitorais que supostamente ocorreram em 2014. No entanto, acabou alegando que “não tem como comprovar que as eleições foram fraudadas” e, mesmo assim, prosseguiu atacando o sistema eleitoral
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Desde eleito, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem travado grandes embates com a Justiça Eleitoral. Ele é, juntamente com aliados, uma das principais vozes no questionamento do processo brasileiro

Felipe Menezes/Metrópoles
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A troca de farpas preocupa. Em tentativa de minimizar os conflitos, o ministro Luiz Fux, inclusive, tentou realizar reunião entre os três Poderes. Contudo, logo voltou atrás e cancelou o encontro declarando que o presidente da República insiste em atacar integrantes do STF e colocar sob suspeição o processo eleitoral brasileiro

Igo Estrela/Metrópoles
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A declaração de Fux foi feita após Bolsonaro voltar a ameaçar a realização das eleições de 2022

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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“É uma resposta de um imbecil. Lamento falar isso para uma autoridade do STF. O que está em jogo é o nosso futuro e a nossa vida, não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude”, disse o presidente

Reprodução
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“Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável. Dessa forma, corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”, declarou

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Durante as lives semanais, o assunto é recorrente. Bolsonaro prometeu que apresentaria, em uma delas, prova de fraudes eleitorais que supostamente ocorreram em 2014. No entanto, acabou alegando que “não tem como comprovar que as eleições foram fraudadas” e, mesmo assim, prosseguiu atacando o sistema eleitoral

Reprodução/Youtube
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Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, portaria da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral para a instauração de um inquérito administrativo contra Bolsonaro. Além disso, pediram ainda que o incluíssem em outro inquérito, o das fake news

Igo Estrela/Metrópoles
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Bolsonaro, por sua vez, criticou o inquérito e ameaçou o STF. “O meu jogo é dentro das quatro linhas, mas se sair das quatro linhas, sou obrigado a sair das quatro linhas. O Moraes, ele investiga, ele pune e ele prende. Se eu perder as eleições vou recorrer ao próprio TSE? Não tem cabimento”, afirmou em entrevista ao canal da Jovem Pan

Igo Estrela/Metrópoles
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Após a declaração de Bolsonaro, Alexandre de Moraes postou no twitter que “ameaças vazias e agressões covardes não afastarão o STF de exercer sua missão constitucional de defesa e manutenção da democracia e do Estado de direito”

Daniel Ferreira/Metrópoles
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Jair Bolsonaro reclamou da retirada de veículos blindados

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Como consequência da ação, o TSE enviou ao STF uma notícia-crime contra o presidente

Vinícius Santa Rosa/Metrópoles
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Recentemente, o conflito entre Jair e o TSE ganhou novos capítulos. Isso porque Bolsonaro passou a estimular um clima de disputa entre o TSE e as Forças Armadas

Cleber Caetano/Presidência da República
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Durante lives semanais, o chefe do Executivo federal acusou o TSE de “carimbar como confidenciais” sugestões dos militares para aprimorar a segurança das urnas eletrônicas e voltou a colocar em dúvida a segurança do sistema de contagem dos votos

Igo Estrela/Metrópoles

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